O deputado do PSD/Açores Rui Espínola destacou o aumento de apoios sociais previsto na proposta de Orçamento da Região para 2022, tendo lamentado que o Partido Socialista “seja contra” esta opção do Executivo de coligação.
“Na área da infância e juventude, destacam-se o aumento da abrangência das comparticipações em creches para os agregados familiares até ao 13º escalão – mais três escalões do que em 2021 – e o aumento, em 5%, do complemento ao abono de família para crianças e jovens. São boas medidas sociais que desoneram as famílias, respondem às suas necessidades diárias e combatem a pobreza. Pelos vistos o Partido Socialista está contra”, afirmou Rui Espínola, na Assembleia Legislativa dos Açores, no debate das propostas de Orçamento e Plano para 2022.
O parlamentar social-democrata salientou também “os aumentos de 10% do complemento especial para doentes oncológicos e da comparticipação diária aos doentes deslocados”.
“O Governo reforça medidas importantes, sobretudo para aqueles que mais precisam, por vezes, em circunstâncias muito difíceis das suas vidas. O PS está contra”, disse.
Rui Espínola sublinhou, igualmente, que a proposta de Orçamento para 2022 prevê, “após o aumento histórico em 2021, um novo aumento de 5% do chamado ‘cheque pequenino’ para os idosos com reformas baixas”.
“O Governo Regional consolida também o Programa “Novos Idosos” com uma dotação de cerca de 1,5 milhões de euros que dará a possibilidade aos idosos que tenham condições para tal de permanecerem nas suas casas, mantendo a sua qualidade de vida e a proximidade à sua família e ao seu meio”, afirmou.
Segundo o deputado do PSD/Açores, “nas políticas de apoio aos que tanto contribuíram para a nossa sociedade, a proposta de Orçamento para 2022 traduz a preocupação deste Governo Regional com os rendimentos, mas sobretudo com a qualidade de vida dos nossos idosos”.
“Destacamos também medidas socialmente relevantes como o aumento em 10% do COMPAMID e a sua desburocratização, o pagamento de propinas ou a atribuição de bolsas de estudo aos estudantes do ensino superior. O PS pelos vistos não concorda e votará contra”, concluiu.