Orçamento 2022. Estabilidade política contribui para a recuperação económica dos Açores

O líder parlamentar do PSD/Açores, João Bruto da Costa, afirmou que a estabilidade política está a contribuir para a recuperação económica da Região, tendo lamentado que a oposição só queira fomentar a instabilidade e não apresente propostas.

“Pelo quinto mês consecutivo, a economia dos Açores está em terreno positivo. Este crescimento resulta da dedicação dos trabalhadores e dos empresários, das medidas de apoio do Governo Regional às empresas e do período de estabilidade política que os Açores atravessam. Também por isso os socialistas não querem que a estabilidade política seja uma realidade”, disse João Bruto da Costa, na Assembleia Legislativa dos Açores, no encerramento do debate das propostas de Orçamento e Plano para 2022.

Segundo o líder da bancada social-democrata, “a recuperação económica que está gradualmente a acontecer nos Açores não seria possível sem estabilidade política”.

“A existência de um clima de estabilidade política também contribuiu para que a economia da nossa Região voltasse a estar em terreno positivo. É claramente por isso que, olhando apenas para os mais mesquinhos interesses partidários, os socialistas queriam somar a uma crise económica a instabilidade e uma crise política. Estamos confiantes, que em 2022, a economia dos Açores continuará a recuperar de forma gradual, mas segura”, frisou.

João Bruto da Costa salientou que os Açores “vivem um tempo de grande exigência e responsabilidade”, em que se “impõe sentido de Estado e de compromisso” aos políticos.

“Este não é tempo de calculismos partidários, nem de sobrepor quaisquer outros interesses àquele que é o superior interesse do povo dos Açores. Não podemos aceitar que o superior interesse dos Açores seja menorizado para satisfazer a sobrevivência política de quem nos deixou uma região com os piores indicadores sociais do país”, apontou.

O líder da bancada social-democrata assegurou que os partidos que suportam o Executivo “têm consciência das enormes responsabilidades que recaem sobre este Governo, para enfrentar os problemas que resultam de 20 meses de pandemia e com a crise económica dela decorrente”.

“Não viramos as costas aos problemas nem viramos as costas aos Açores, mas os socialistas viram as costas aos açorianos, conforme ficou demonstrado neste debate”, afirmou.

João Bruto da Costa lamentou que o Partido Socialista tenha chegado ao final do debate das propostas do Plano e Orçamento para 2022 “sem uma única ideia, sem uma única proposta, sem um projeto para os Açores”.

“Pela primeira vez na história da Autonomia, um partido que já teve responsabilidades governativas não apresenta uma única proposta. O Partido Socialista transformou-se num partido de protesto”, referiu.

Para o presidente do grupo parlamentar do PSD/Açores, “os socialistas, sem ideias e sem propostas, limitam-se a tentar atrapalhar o sucesso do trabalho que tem sido desenvolvido por esta maioria parlamentar e empenhados em chumbar o futuro dos Açores”.

“Durante estes três dias de debate ficou claro que há uma alternativa política ao socialismo: ao socialismo dos impostos altos; ao socialismo que ignorava a coesão regional; ao socialismo que recusava reconhecer direitos aos trabalhadores açorianos”, afirmou.

O líder da bancada social-democrata acrescentou que as propostas de Plano e Orçamento para 2022 “consagram a alternativa política que os açorianos elegeram e que dão um novo rumo aos Açores, pondo termo aos Orçamentos de pobreza a que nos habituaram as maiorias absolutas socialistas”.

De acordo com João Bruto da Costa, o Plano e Orçamento “respondem às necessidades dos Açores, são documentos credíveis, equilibrados e conciliadores, permitem uma mudança de rumo e correspondem ao cumprimento do programa de Governo aqui aprovado há 11 meses”.

“Neste novo pluralismo parlamentar, reforçado pela centralidade do Parlamento, em que o diálogo democrático e o entendimento entre diferentes sensibilidades políticas exigem humildade e concertação, fizemos o que nos impunha o mandato conferido pelos açorianos”, afirmou o líder da bancada social-democrata.