O deputado do PSD/Açores na Assembleia da República, Paulo Moniz, defendeu ontem “uma via de acesso prioritário para as empresas da Região, no âmbito do Banco Português de Fomento (BdF), tendo em vista as suas especificidades”, referiu.
Numa audição ao Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, o social democrata questionou o Governo sobre a extensão do Banco de Fomento aos Açores, sublinhando que as empresas do arquipélago, “na sua tipologia de pequenas e médias empresas, continuam a sofrer muito com esta crise pandémica, e vão precisar de uma recapitalização e de uma atenção particular, dadas as suas especificidades”, explicou.
Assim, Paulo Moniz considerou que deve ser salvaguardado que os Açores “possam fazer parte dos corpos sociais do BdF, para trazerem uma sensibilidade própria, marcando uma posição e uma presença que dão coerência ao todo nacional, que é a matriz da criação do próprio BdF”, disse.
Para o deputado do PSD, as empresas açorianas “devem mesmo ter acesso a uma via prioritária na Região, porque há uma necessidade diferente, e que não pode ser tratada como a totalidade do tecido empresarial nacional, sob pena de haver uma resposta insuficiente”, alertou.
Na mesma audição, Paulo Moniz perguntou ao Ministro Pedro Siza Vieira “quando é que vão estar efetivamente disponíveis os 125 milhões de euros que se destinam aos Açores, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para o apoio empresarial, assim como todos os outros valores do pacote de ajuda às empresas”.
Sobre o assunto, o parlamentar apelou mesmo “a à concretização entre os governos da República e dos Açores , dado que o mesmo motiva uma urgência que se sobrepõe a qualquer outro tema”, concluiu.