Na passada quinta-feira, em Sessão da Assembleia Municipal da Ribeira Grande, o município viu as suas contas de 2020 aprovadas, com os votos do PSD e uma abstenção do PS.
Rui Maré, líder da bancada do PSD, na ocasião congratulou o executivo camarário liderado por Alexandre Gaudêncio pela boa taxa de execução, refletida nos documentos de Prestação de Contas do Exercício de 2020, num contexto de Pandemia, com graves consequências sociais e económicas.
O líder da bancada do PSD destacou ainda o excelente trabalho da Câmara na gestão dos dinheiros públicos, pautado pelo rigor, transparência e tendo sempre como prioridade a preocupação social, a qualidade de vida dos Munícipes e uma contínua estratégia para o Desenvolvimento Local, minimizando os impactos negativos da Pandemia.
De acordo com os documentos em análise, 2020 foi o ano de maior investimento dos últimos sete anos, com um total de 8 664 359€, distribuídos em intervenções por todas as Freguesias do Concelho, por um valor recorde de delegações de competências nas Juntas de Freguesia e mais de 50 pequenas empreitadas, de forma a dinamizar a economia Local e a evitar o aumento da taxa de desemprego na Ribeira Grande.
Por outro lado, as transferências diretas para as Juntas de Freguesia resultaram num valor global 70% acima do que estava inicialmente previsto, permitindo assim uma maior folga financeira às freguesias, nomeadamente no apoio a situações relacionadas com a COVID-19.
“Analisando o Balanço, houve efetivamente um aumento do passivo para 23 450 478€, não por culpa deste executivo, mas porque ainda está a resolver assuntos pendentes herdados em 2013 da anterior câmara Socialista”, referiu Rui Maré. A solução, dentro da legalidade, implementada na altura por Alexandre Gaudêncio, permitiu retirar ao perímetro das contas do Município cerca de 15 milhões de euros relativos a dívida da SDRG (Sociedade de Desenvolvimento da Ribeira Grande), evitando que a Câmara entrasse em processo de reequilíbrio financeiro, bloqueando assim os investimentos e aumentando todas as taxas e impostos municipais com prejuízo para os ribeiragrandenses, como defendiam os socialistas. Agora, fruto de um novo normativo de 2019, este executivo teve que integrar no seu ativo e passivo três contratos de locação financeira, num total de 11 624 000€, provenientes da antiga divida da SDRG, contraída pelo executivo Socialista, todavia sem pôr em causa a capacidade de investimento futuro da autarquia nem ter que recorrer a aumentos de impostos.
Do Partido Socialista esperava-se mais seriedade e honestidade na análise das contas de 2020 da CMRG ao contrário de preferir a crítica fácil, injusta e irrealista. As políticas de Alexandre Gaudêncio e do seu executivo trouxeram à Ribeira Grande e aos ribeiragrandeneses desenvolvimento como nunca o Concelho tinha experimentado e por isso não há tempo a perder com um Partido Socialista velho e sem ideias.
Com a recente apresentação do Plano Estratégico Ribeira Grande 20_30 esta Câmara Municipal, mais uma vez, aposta no futuro da Ribeira Grande e já demonstrou que o sabe fazer melhor.
A Comissão Política Concelhia do PSD
Ribeira Grande, 30 de abril de 2021