Bolieiro afirma que desenvolvimento dos Açores contribui para prestígio de Portugal

O Presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, afirmou que o desenvolvimento dos Açores contribui para o prestígio internacional de Portugal, dado que constitui uma mais-valia para todo o país.

“O Governo da República conta com o Governo Regional como parceiro de desenvolvimento do país. Porque os Açores contribuem para o desenvolvimento e o prestígio internacional de Portugal”, disse.

José Manuel Bolieiro, que falava no plenário da Assembleia Legislativa dos Açores, sublinhou que o Executivo açoriano pretende que o Governo da República se assuma como “parceiro” no desenvolvimento do arquipélago, “desde logo cumprindo os seus compromissos”.

“Este Governo Regional não é, em qualquer matéria, nem uma extensão do Governo da República nem, obviamente, um adversário da governação da República. Mas é, de forma inequívoca, o defensor dos interesses dos Açores”, considerou.

Segundo José Manuel Bolieiro, o Governo Regional dos Açores “não é a extensão do Governo da República para as desculpas das culpas que este venha a ter ou já tenha nos incumprimentos dos compromissos assumidos” com o arquipélago.

“Não somos um governo das desculpas para as culpas dos outros. Nem por ação, nem por omissão”, salientou.

O Presidente do Governo Regional referiu o caso concreto da construção do novo estabelecimento prisional de Ponta Delgada, uma questão de “direitos humanos e em que está em causa o prestígio do país”.

“A Assembleia da República, na anterior legislatura, assumiu, com resoluções aprovadas por unanimidade, a prioridade na construção da cadeia. E o que se encontraram foram expedientes dilatórios para atrasar o que tem máxima urgência. O Parlamento dos Açores pode e deve pronunciar-se por iniciativa própria nesta emergência”, considerou.

No relacionamento dos Açores com a República, José Manuel Bolieiro defendeu que é necessário ter presentes os “assuntos que estão programados e já calendarizados e comprometidos”.

“Tal não representa um exercício de oposição, antes um momento de afirmação dos Açores”, concluiu o Presidente do Governo Regional.