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O deputado do PSD/Açores Carlos Ferreira questionou hoje o Governo Regional sobre a dispersão das instalações afetas às várias valências da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial (APADIF), uma preocupação que tem marcado o dia a dia daquela instituição.

“Os dirigentes da APADIF têm a aspiração, já antiga, de concentrar algumas dessas valências num espaço adequado, designadamente o Projeto Moviment’Art, o ATL Esperança e o Centro de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil (CDIJ)” e, para Carlos Ferreira, “além de constituir um instrumento de rentabilização de recursos humanos e materiais, isso poderá contribuir também para a filosofia de integração plena que a instituição tem preconizado ao longo da sua história, dando sentido prático ao verdadeiro conceito de inclusão”.

O social democrata lembra, num requerimento enviado à ALRAA, que a APADIF desenvolve uma missão “de extrema importância na ilha do Faial, tendo sempre em vista servir a comunidade em áreas tão importantes como a integração das pessoas com deficiência, a melhoria da qualidade de vida dos idosos, a ocupação de tempos livres das crianças ou o desenvolvimento de projetos dirigidos a jovens em risco”, como ficou patente numa reunião realizada recentemente com a direção da instituição.

O parlamentar do PSD/Açores pretende que o novo governo regional faça um ponto de situação sobre o processo, tendo questionado também as intenções do executivo em relação a esta matéria.

A Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial foi fundada a 10 de novembro de 1993, com o objetivo de promover a “recuperação e integração social e profissional dos indivíduos com necessidades educativas especiais que, devido a deficiências físicas, intelectuais ou outras, sintam dificuldade na sua adaptação ao meio envolvente”, tendo adquirido a qualidade de Instituição Particular de Solidariedade Social a 30 de outubro de 2002.