A deputada do PSD Açores Mónica Seidi congratulou-se ontem com a aprovação na ALRAA da iniciativa social democrata que visava a reabertura do processo negocial entre a tutela e os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica (TSDT), tendo em vista o descongelamento da carreira.
A social democrata recordou que o partido já tinha apresentado, em julho, “esta mesma resolução com caráter de urgência, visando então a reabertura do processo negocial entre a tutela e aquela categoria de profissionais de saúde”.
“Infelizmente, a bancada do PS entendeu chumbar a urgência, o que não se compreende, mas diz bem da forma como o partido que suporta o governo atuou em todo este processo”, sublinhou.
“Entendemos que, atendendo às reivindicações dos TSDT, era aquela a altura certa de nos pronunciarmos, até porque o processo negocial estava suspenso. E a verdade é que a iniciativa teve o seu mérito”, salientou a parlamentar.
“Estamos a falar de profissionais de saúde que são essenciais, e que constituem um pilar ao bom funcionamento do Serviço Regional de Saúde”, frisou.
Segundo Mónica Seidi, o que se pretendia era que, “de uma forma transparente, o governo mostrasse, ou não, a sua disponibilidade para atender às reivindicações da classe”.
A deputada realçou a postura “de solidariedade e abertura que o PSD/Açores teve sempre neste processo, votando até favoravelmente outra proposta, tudo para que fosse feita justiça para com aqueles profissionais”
Após a votação desta terça feira, “pudemos assegurar que apenas a oposição se mostrou unida e ao lado dos Técnicos, pugnando pelo reconhecimento de uma carreira digna, que os mesmos merecem”.
“Convém, no entanto, referir que a senhora Secretária Regional da Saúde não respondeu em relação à data da próxima reunião com os TSDT. Será que está marcada ou será que só vai ter lugar depois das eleições?”, questionou a deputada.
“Por explicar ficou o que terá mudado nestes dois meses, e que fez com que o governo e o PS recuassem das suas posições iniciais. Lamentando-se que isso não se tenha traduzido num acordo entre as diferentes posições, pois o governo decidiu unilateralmente a pagar retroativos, sem ter havido equidade na recuperação da carreira dos TSDT”, concluiu Mónica Seidi.