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O deputado do PSD/Açores João Bruto da Costa defendeu hoje “o prolongamento e a consolidação da operação da Linha Branca da Atlanticoline, para lá de 15 de setembro deste ano”, adiantou.

O social democrata quer assim saber se o atual Governo Regional “está disponível para dar instruções à Atlanticoline no sentido de se proceder ao prolongamento da rota da “Linha Branca”, consolidando-a na operação daquela empresa pública regional”.

Recorde-se que a atual “Linha Branca” da Atlanticoline, que escala a Ilha Graciosa, está prevista durar até ao próximo dia 15 de setembro de 2020.

Segundo João Bruto da Costa, “a nova rota dos navios de passageiros e viaturas adquiridos pela região para servir o Grupo Central veio a revelar-se, como sempre defendemos, de grande importância para o funcionamento do mercado de produtos da Graciosa e também para a mobilidade dos passageiros que se deslocam de e para esta ilha”, frisou.

“Durante vários anos, o atual governo e a maioria absoluta do PS impediram a vinda destes navios à Graciosa”, recorda o social democrata, referindo mesmo que os três deputados da atual maioria eleitos pela Graciosa “conseguiram sempre atrasar esta nova realidade, votando contra os verdadeiros interesses da Graciosa e virando as costas à economia da ilha”, acusa.

João Bruto da Costa elogia “a persistência dos graciosenses” e realça “a insistência do PSD/Açores” neste processo, “pois subjugaram o poder regional e fizeram o governo ceder num ano eleitoral, criando a “Linha Branca” da Atlanticoline que é a única rota que liga todo o Grupo Central”.

“A importância da manutenção desta rota é determinante para o futuro e para o desenvolvimento do mercado interno regional”, afirma.

Assim, “e apesar de já no passado os deputados do PS terem afirmado que os navios utilizados navios não eram adequados nas ligações à Graciosa, a verdade é que a rota tem assumido crescente e imprescindível relevância para a economia da ilha, retirando razão a quem foi contra a operação”, reforça o social democrata.

João Bruto da Costa conclui, insistindo que “a rota em questão não pode assim terminar no próximo dia 15 de setembro, devendo prolongar-se e consolidar-se”.