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O PSD/Terceira quer ver valorizada a investigação científica produzida na ilha, nomeadamente através da Universidade dos Açores (UAç), dirigindo-se essas valências a potenciar a produção local de agroalimentos.

Rui Espínola, vice presidente da estrutura social democrata, defende assim “a abertura de bolsas de investigação, através do Fundo Regional para a Ciência e Tecnologia, que permitam aos investigadores da Faculdade de Ciências Agrárias e do Ambiente da UAç concorrer e ter mecanismos de prossecução do seu trabalho de investigação e de procura da inovação naquela área”, avança.

“A produção de agroalimentos é um eixo essencial do nosso desenvolvimento económico”, refere o dirigente, explicando que “o aumento da sua produção em termos quantitativos, mas sobretudo em termos qualitativos, com a criação de produtos de valor acrescentado, é fundamental para a criação de riqueza, emprego e autosustentabilidade alimentar nos Açores”.

“Daí defendermos uma aposta significativa na investigação científica, na procura de inovação, na diversificação e no aumento da qualidade dos produtos, por forma a criar-lhes valor acrescentado para que os mesmos possam concorrer em mercados amplamente diversificados e competitivos”, sublinha.

O vice presidente do PSD/Terceira lembra que, “a UAç está sediada em Angra do Heroísmo, e tem todas as condições para contribuir para uma maior e melhor produção de agroalimentos. Possui conhecimento científico adquirido, capacidade instalada, recursos humanos e técnicos qualificados para o efeito, sendo necessário aproveitar o know how adquirido e colocá-lo ao serviço da produção, dos nossos empresários e da nossa indústria”, afirma.

Para Rui Espínola, “não se compreende que o Fundo Regional para a Ciência e Tecnologia não tenha aberto bolsas de doutoramento na área da tecnologia alimentar, que é uma área de interesse do TERINOV, por exemplo na área dos laticínios, quando estamos perante o setor de maior produção agrícola na Ilha Terceira”.

O social democrata reforça que “existe uma necessidade clara de valorizar os nossos produtos lácteos, através da inovação, da diversificação, e da procura incessante de produtos de valor acrescentado que possam competir nos mercados nacionais e internacionais”, concluiu.