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Os vereadores do PSD eleitos pela Coligação Acreditar no Faial defendem a conclusão “urgente” das obras da primeira unidade de execução da Frente Mar da cidade da Horta, manifestando-se preocupados pelo facto “de a obra do Largo do Infante ter demorado 2 anos, o dobro do previsto, e de o parque de estacionamento da Rua de São João estar ainda mais atrasado, quando devia ter sido concluído há mais de um ano”, dizem.

As declarações foram feitas na reunião camarária que aprovou a cessão da posição contratual da empreitada de requalificação urbana da Frente Mar: requalificação do adro da Igreja das Angústias, do Largo do Infante D. Henrique e execução do parque de estacionamento”, da empresa à qual foi adjudicada a obra a uma outra empresa de construção civil.

Carlos Ferreira, Estêvão Gomes e Sandra Goulart já por várias vezes tinham demonstrado preocupação sobre os sucessivos atrasos “numa obra dita prioritária para a ilha do Faial, e que totalizará 10 milhões de euros”, votando contra a prorrogação do seu prazo em junho e em dezembro de 2019.

“Considerámos justificável a suspensão de trabalhos durante a fase mais rígida do confinamento decorrente da Covid-19, mas nada que justifique mais de um ano de atraso”, afirmam os vereadores.

Os social democratas referem que “a cessão da posição contratual veio dar-nos razão sobre as prorrogações do prazo. Se o executivo tivesse sido mais assertivo, a situação teria sido antecipada e provavelmente hoje a obra já estaria concluída”, adiantam.

No final do mês de agosto de 2018, foi assinado o auto de consignação, definindo um prazo de 300 dias para a execução da obra de requalificação do adro da Igreja das Angústias e do Largo do Infante D. Henrique e Execução do parque de estacionamento, “contudo, passados quase dois anos, a obra não se encontra concluída”, dizem.

“O PSD defendeu sempre que a requalificação da Frente Mar era muito importante para a cidade, e que deveria interligar-se com a obra do Porto da Horta”, recorda a vereação social democrata.

“Infelizmente, o PS sempre utilizou a obra para campanha eleitoral. Após quase 6 anos do início do projeto, temos 5 apresentações públicas, 2 inaugurações, 1 obra concluída, 1 em fase de conclusão e 1 ainda mais atrasada, 4 prorrogações de prazo e mais de 1 ano de atraso e ainda vamos na primeira fase”, recordam.

Após uma visita realizada, os vereadores fizeram uma apreciação global positiva da obra do Largo do Infante D. Henrique, que entendem ter ficado “valorizado, embora o edifício para o posto de informação esteja sobredimensionado. Também o resultado da ciclovia só poderá ser aferido quando a mesma estiver concluída”.

“Tão somente a devolução do largo à cidade já seria motivo de alegria para os faialenses, pois não se justificam os dois anos de taipais que nos foram impostos”, afirmam.

Quanto à área envolvente ao Forte de Santa Cruz, Carlos Ferreira, Estêvão Gomes e Sandra Goulart reiteraram na reunião do executivo a sua discordância com a substituição da calçada portuguesa por basalto serrado, que afirmam ter motivado o “empobrecimento do local”, relembrando a proposta de recolocação do brasão retirado, e aguardando pelas soluções que os serviços camarários estão a estudar para que aquela peça volte ao seu lugar em frente àquele monumento nacional.