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O PSD/Terceira defendeu hoje que todos os passageiros desembarcados na Região devem realizar o teste à Covid-19 na origem, sendo urgente que o Governo Regional realize convenções com laboratórios certificados pelas autoridades nacionais ou internacionais para o efeito.

Segundo o vice-presidente da comissão política de ilha, Rui Espínola, “face ao evoluir da situação epidemiológica nos Açores, e com o surgimento de novos casos na Terceira e em São Miguel, ambos importados de Portugal Continental, é premente e necessário que se realizem testes à Covid-19 na origem da viagem. Aliás, a vinda desses passageiros poderia ter sido evitada com esses mesmos testes”, refere.

“O teste deve acontecer nas 72 horas prévias ao desembarque, por todos os passageiros que pretendam viajar para o arquipélago, tal como foi defendido pelo presidente do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro”, diz o social democrata.

Para Rui Espínola, “com o retomar das ligações aéreas para os Açores, aumentam o número de passageiros e as dificuldades dos laboratórios regionais em responder em tempo útil aos resultados dos testes, que atualmente ultrapassam de forma considerável o tempo limite de 12 horas que foi anunciado”.

“Além disso, é cada vez mais difícil garantir uma quarentena voluntária eficaz, já que é impossível fiscalizar o seu cumprimento a todos os passageiros que desembarcam na Região”, alerta.

Assim, “é urgente que o Governo Regional estabeleça convenções com laboratórios certificados pelas autoridades nacionais ou internacionais para permitindo a realização de testes a todos os passageiros que comprovem voar nas 72 horas seguintes para os Açores, Isso vai tornar as viagens aéreas mais seguras e contribuir para que o destino Açores seja, de novo, um destino “Clean and safe”, refere o vice-presidente do PSD/Terceira.

Os social democratas defendem igualmente a criação “de incentivos dirigidos a todos os turistas que realizem o teste à Covid-19, a expensas próprias, antes da realização da viagem para o arquipélago dos Açores”.

“Seria uma forma de “premiar” o turista pela sua atitude, incentivando um turismo seguro, e contribuindo para a dinamização económica de alguns setores que atualmente sobrevivem a muito custo, como a restauração, as rent-a-car, as empresas marítimo-turísticas, entre outras. Essa ação iria permitir que os Açores fossem um dos destinos mais seguros na Europa em 2020”, conclui Rui Espínola.