O PSD/Açores defendeu que o investimento nas instalações do Estádio de São Miguel tem de ser uma “prioridade” na política desportiva regional, de forma a que o recinto possa receber jogos oficiais.
No dia em que é retomada a Primeira Liga de futebol, o dirigente social-democrata Joaquim Machado, em nome da Comissão Política Regional do partido, lamentou que a “falta de um projeto de requalificação do estádio micaelense acabe por prejudicar o Clube Desportivo Santa Clara, tanto no plano desportivo como financeiro, com repercussões também na área da indústria do turismo”.
“Somente Santa Clara e Belenenses, entre as 18 equipas que disputam a Primeira Liga, não irão realizar as partidas como visitados nos seus estádios, quando falta disputar quase um terço da competição”, sublinhou.
Segundo o Joaquim Machado, “tal impossibilidade mancha a boa imagem da Região, considerando que na Madeira e até em municípios de pequena dimensão as respetivas instalações reúnem as condições exigidas pela Liga e Direção Geral de Saúde (DGS) para a continuidade da prova”.
Inaugurado há 44 anos, o Estádio de São Miguel tem atualmente o nível mais baixo na classificação atribuída aos recintos que servem os clubes da Primeira Liga, estando o seu relvado classificado como o pior de todos os 36 utilizados nas duas ligas profissionais de futebol.
O dirigente do PSD/Açores salientou que a presença do Santa Clara na Primeira Liga de futebol “é um importante veículo de promoção da Região no mercado continental”.
Além disso, acrescentou, os jogos realizados nos Açores “geram um considerável fluxo de visitantes e receitas para a indústria turística açoriana, agora ainda mais significativo quando se pretende reativar todo este setor”.
“Por tudo isso, o PSD/Açores considera urgente dotar o Estádio de São Miguel das mais elementares condições exigidas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional – e em conformidade com o protocolo da DGS –, na eventualidade de, na próxima época desportiva, se repetirem as normas agora fixadas para a retoma do campeonato”, concluiu Joaquim Machado.