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O líder parlamentar do PSD/Açores considerou hoje “essencial” o contributo do partido para que fossem criadas medidas extraordinárias de apoio às instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e Misericórdias, visando comparticipar os encargos excecionais a que obrigou a pandemia da Covid-19.

Luís Maurício falava durante o plenário da Assembleia Legislativa dos Açores, onde uma proposta do PSD com o mesmo objetivo foi chumbada, “mas mostrando o caminho para a solução que viria a ser aprovada para fazer face à situação de contingência que vivemos, e que impõe às IPSS e às Santas Casas da Misericórdia um esforço financeiro imprevisto e acrescido”, explicou.

“Aliás, toda a oposição votou a favor da nossa proposta”, acrescentou, sublinhando que “a proposta apresentada pelo PS não cobre todos os encargos excecionais que as IPSS e demais instituições estão a ter, nomeadamente os gastos com higienização”, disse.

O líder parlamentar social democrata frisou que “o trabalho do PSD/Açores visa ajudar a resolver os problemas das populações, pelo que votaremos qualquer proposta, não importando a sua origem, tendo em vista esse objetivo comum que é melhorar a vida dos açorianos”, considerou.

Luís Maurício reforçou que “o projeto de resolução do PSD, que foi chumbado, visava apoiar as diferentes instituições na exata medida dos gastos adicionais que tiveram com o surto da pandemia. Nos valores precisos desses gastos adicionais, o que não está vigente na proposta do PS”, disse.

Os social-democratas propunham a celebração contratos de cooperação para colmatar o aumento de encargos excecionais, imprevisíveis e urgentes, que as várias instituições da Região passaram a ter, também com a aquisição de equipamentos de proteção individual e com o reforço das medidas de higienização”.

A par disso, “há os encargos excecionais decorrentes do atual regime de desempenho laboral, em que temos de reconhecer o enorme esforço que as IPSS e as Misericórdias e os seus colaboradores estão a desempenhar neste momento da nossa vida coletiva”, concluiu Luís Maurício.