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O deputado do PSD/Açores Paulo Moniz confrontou o Ministro das Infraestruturas e Habitação com a “falta de solidariedade” do Governo da República para com os Açores, ao ter permitido que a TAP voasse para a Região no pico da pandemia da COVID-19.

“Se o argumento da continuidade territorial não foi uma prioridade quando o senhor Primeiro-ministro disse que o Subsídio Social de Mobilidade era ruinoso, muito menos entendem os açorianos que agora se use precisamente esse argumento para manter a TAP a voar para os Açores no pico da pandemia”, afirmou o social-democrata.

O deputado açoriano falava na Comissão de Economia da Assembleia da República, numa audição ao Ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, sobre a atual situação da TAP.

Segundo Paulo Moniz, é incompreensível que “o Governo da República não tivesse sido solidário com os Açores, num momento de extrema dificuldade como não há memória”.

“Não se compreende que o Governo da República não tivesse corroborado a vontade de não permitir os voos da TAP para os Açores no pico da COVID-19”, disse.

Nesse sentido, Paulo Moniz questionou o Ministro das Infraestruturas sobre “as razões substantivas para que o Governo da República não tivesse acedido ao pedido das regiões autónomas para suspender os voos da TAP, de forma a proteger a saúde dos açorianos, sendo que o argumento da continuidade territorial não pode servir para umas coisas sem servir para outras”.

Na resposta, o Ministro Pedro Nuno Santos afirmou que a insistência em manter os voos da TAP para os Açores foi uma “opção política muito firme” do Governo da República.