O grupo parlamentar do PSD/Açores considerou hoje que o Governo Regional “deve estreitar a sua colaboração com os municípios relativamente à recuperação dos estragos do Furacão Lorenzo”, uma posição mantida após a audição dos presidentes de câmara da Madalena e de São Roque do Pico.
Os social democratas destacam, no âmbito do Grupo de Trabalho criado para o efeito que, na audição ao presidente da Câmara Municipal da Madalena, “há uma preocupação clara com a celeridade em operacionalizar as obras de recuperação dos estragos ocorridos a 1 e 2 de outubro do ano passado, procedimentos que aguardavam a celebração de acordos com o Governo Regional”, explicam.
“Nos últimos dias foram rececionados os contratos ARAAL que permitem a colaboração financeira entre aquela autarquia e o Governo Regional”, relatam, lembrando que, segundo compromisso do Governo, “esses contratos ARAAL seriam assinados até final de março, e que o atraso de pelo menos dois meses, terá, naturalmente, implicações na execução das obras da responsabilidade dos municípios”.
O deputado do PSD/Açores, Marco Costa, recorda que, no concelho da Madalena “foram inventariadas obras no valor de 899 mil euros, nos equipamentos em cujo levantamento o município participou. Sendo protocoladas intervenções de cerca de 408 mil euros, onde se incluem estradas e zonas balneares”, adianta.
“Aliás, o município da Madalena lidera o processo e entende ser urgente proceder à recuperação dos estragos ocorridos por todo o concelho. Tratam-se de infraestruturas e equipamentos com relevância para os locais e que se assumem como pontos de referência turística”, sublinha.
Segundo o social democrata, “cabe agora ao Governo Regional fazer a sua parte e agilizar os procedimentos das obras da sua responsabilidade, questão já levantada pelo grupo parlamentar do PSD, no seguimento da preocupação tida com a urgência destes procedimentos”, acrescenta.
Ainda segundo Marco Costa, “o PSD/Açores reitera a preocupação com celeridade que é necessária neste processo, ainda mais em tempo de dificuldades, pelo que o Governo Regional deve acionar os diversos mecanismos financeiros colocados ao dispor da Região, sejam eles nacionais ou comunitários”, conclui.