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O deputado do PSD/Açores na Assembleia da República, Paulo Moniz, questionou hoje o Ministro dos Negócios Estrangeiros sobre os apoios a prestar às comunidades portuguesas no mundo, em especial as açorianas dos Estados Unidos da América, Canadá e Bermuda, no tocante ao combate à pandemia vigente do Covid-19.

Intervindo por videoconferência na audição sobre o Conselho Europeu, o social democrata quis saber junto de Augusto Santos Silva “que ações concretas está a levar a cabo a rede consular portuguesa naqueles países”, nomeadamente “se já existe um levantamento junto das nossas comunidades, para saber em detalhe as suas necessidades de apoio social ou de saúde”, explicou.

Para Paulo Moniz, “é preciso saber de que forma o Ministério dos Negócios Estrangeiros, a rede Consular e a Direção Regional das Comunidades poderão tratar rapidamente de eventuais pedidos de auxílio e repatriamento de açorianos que, nesta altura de dificuldade acrescida, queiram regressar a Portugal e aos Açores”, avançou.

O deputado do PSD lembrou que “as nossas comunidades albergam um largo número de pessoas idosas, sendo portanto população de risco face a esta pandemia”, além de que “alguns desses países que não têm redes de cuidados de saúde que possam ser confortavelmente acedidas pelos nossos emigrantes. O que nos exige o máximo de atenção para com eles”, defendeu.

De igual modo, e numa altura em que “voltam a estar em cima da mesa os princípios fundacionais da União Europeia, nas suas dimensões económica, social, política e de humanismo”, Paulo Moniz frisou a necessidade “de se pensar rapidamente num New Deal europeu, adaptando aos dias de hoje um novo Plano Marshall, em consequência deste enorme desafio que nos assolou a todos que é o COVID-19”.

Para o deputado açoriano, “é urgente criar impulsos económicos nas empresas, naturalmente sem descuidar o socorro à pandemia e toda a vertente a social que isso envolve”, sublinhou.Paulo Moniz alertou assim novamente para “a necessidade de especial atenção para a Regiões Ultraperiféricas, aquando da negociação de pacote financeiro para Portugal. Ainda mais os Açores, porque têm necessidades específicas e muito mais difíceis na retoma económica, como diversas vezes as crises que nos assolaram demonstraram”, concluiu.