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O deputado do PSD Açores, João Bruto da Costa, criticou “a leitura apresentada pelo governo regional do Plano e Orçamento para 2020 (PO2020)”, lembrando que hoje, “enquanto o vice-presidente [Sérgio Ávila] fazia uma intervenção baseada em realidade virtual, o INE publicava no seu site que a taxa de risco de pobreza nos Açores subiu de 31,5 para 31,8, com a média nacional a baixar de 17,3 para 17,2”, avançou.

“Ouvimos da parte do senhor vice-presidente um discurso fantasioso, ficcionado e falacioso sobre a realidade regional”, considerou o social democrata, descartando que se possa dizer “que a culpa é da Troika, porque a única responsabilidade da pior situação vivida nos Açores em termos de pobreza é deste governo, deste PS e desta maioria absoluta”, afirmou.

João Bruto da Costa lembrou que, na Região, “um em cada três açorianos é pobre. E em cada nove pessoas uma está em privação material severa”, alertou.

“Nos Açores, segundo o INE, 13,2% da população está em privação material severa, e isso nada tem a ver com a realidade triunfalista do governo açoriano do PS que o senhor vice presidente pintou”, disse o social democrata.

Sobre o PO2020 em discussão, O deputado acusou a tutela de uma “crónica falta de investimento direto nas pessoas, numa ausência de verdadeira sensibilidade social, e uma enorme incompetência para cumprirem com o desígnio de fazer dos Açores um território socialmente coeso e sustentável”.

“Quando o Governo não propõe aumentar o complemento regional de abono de família, quando quer que o complemento regional de pensão não tenha um aumento real, ou quando corta 1 milhão de euros na ação social escolar, falta investimento direto nas pessoas”, sublinhou.

“Este poder socialista criou uma rede de dependência económica e social sem paralelo na União Europeia. E é por isso que irão terminar mais uma legislatura de poder absoluto onde falta investimento direto nas pessoas”, concluiu João Bruto da Costa.