Skip to main content

O presidente do grupo parlamentar do PSD/Açores propôs hoje a criação de um Plano de Desenvolvimento Integrado para a Ilha Graciosa, “de modo a combater a desertificação humana e o decréscimo da economia que se têm verificado nos últimos anos, e que afetam uma ilha cujo potencial não está a ser devidamente aproveitado”, disse.

Luís Maurício falava no encerramento das jornadas parlamentares realizadas naquela ilha do Grupo Central, onde frisou que “a Graciosa perdeu cerca de 7% da sua população entre 2007 e 2018, sendo que a própria riqueza gerada na ilha decresceu 4% entre 2010 e 2016”, recordou.

“O PSD não pode aceitar que a Graciosa continue nessa senda”, referiu o líder da bancada parlamentar, avançando que “esse terá de ser um Plano devidamente acompanhado, com o envolvimento dos graciosenses, e que potencie os recursos locais”, afirmou.

“Porque a Graciosa tem recursos, nomeadamente ao nível do Turismo, onde é imperioso potenciar as Termas do Carapacho, que devem ter uma utilização com fins terapêuticos e não apenas na área do turismo de saúde e bem estar, como atualmente acontece”, exemplificou o social democrata.

“E devem ser aproveitados os seus recursos agrícolas, consubstanciados em produtos de valor como o alho, a meloa, o vinho. Assim como os seus recursos ambientais como reserva da Biosfera”, avançou Luís Maurício.

O líder parlamentar do PSD/Açores destacou também a necessidade da Ilha Graciosa “aceder a uma rede de transportes que permita escoar esses produtos para as restantes ilhas, sem perda do seu valor”, lembrando “o enorme prejuízo que foi a exclusão da Graciosa da linha Lilás da Atlânticoline”.

Luís Maurício lembrou ainda as propostas social democratas dos últimos anos, “que foram feitas no âmbito do Plano e Orçamento, e que visavam a requalificação da gare marítima da Praia, a eletrificação da pista do aeroporto e a requalificação do Porto Afonso”.

E disse esperar “que parlamento aprove a nossa proposta de criação de um porto de recreio após a conclusão das obras de proteção da orla costeira na baía da Barra, que permita a sua utilização alargada, incluindo as empresas maritimo-turistícas”, adiantou.

Aliás, algumas dessas propostas “serão novamente apresentadas, depois de terem sido chumbadas pela maioria socialista, porque o nosso foco é precisamente fazer crescer esta ilha e potenciar o seu desenvolvimento económico. As Açores serão fores se todas as suas ilhas forem fortes, em particular as de menor dimensão”, concluiu o social democrata.