O cabeça de lista do PSD/Açores às eleições legislativas nacionais destacou ontem, em Santa Maria, a importância do cluster aeroespacial para a Região.
Paulo Moniz, acompanhado pelo presidente do partido, Alexandre Gaudêncio, e pelo candidato mariense, Pedro Coutinho, visitou a Estação Geodésica e Espacial de Santa Maria (RAEGE), onde referiu que “estes projetos, esta estação e todos os outros da mesma natureza e âmbito, são muito importantes para a ilha de Santa Maria, pelo que devem ter um contributo concreto e mensurável nas dimensões, científica e económica”, defendeu.
“Falo de um contributo efetivo, em termos de recursos humanos especializados e com impacto importante também para a economia e desenvolvimento da ilha, essas devem ser prioridades a ter em conta”, disse o candidato, que defendeu “a importância destas iniciativas envolverem como parceiro científico local e desde a primeira hora, a Universidade dos Açores”.
Paulo Moniz frisou que os projetos de natureza científica e tecnológica “têm, efetivamente, uma importância muito grande para Santa Maria, em particular os que estão ligados ao cluster aeroespacial “.
No caso da RAEGE, “trata-se de uma unidade científica com elevado potencial de desenvolvimento de produtos de tecnologia de ponta, que importa ser alavancado e apoiado, também pelos planos nacionais sectoriais para as áreas científicas e tecnológicas e da responsabilidade do governo da República”, sublinhou.
“Esta estação é uma das duas que está previsto surgirem nos Açores, sendo que faz todo o sentido que também a das Flores, ainda por construir, seja apoiada pelo governo da República”, acrescentou o social democrata.
Paulo Moniz alertou igualmente para o facto de ser “por falta de apoio financeiro e por falta de planeamento que, muitas vezes, todo este potencial não atinge o nível de desenvolvimento científico, e de afirmação, que poderia e deve realmente ter”.
Segundo o cabeça de lista do PSD/Açores às legislativas nacionais, a Região deve poder contar, também na área científica, ” de capacitação financeira, quer do governo da República, quer dos fundos comunitários. E isso nem sempre acontece, como já verificamos no caso da Universidade dos Açores que se encontra, incompreensivelmente, impossibilitada de concorrer e beneficiar dos apoios de fundos comunitários, em igualdade com todas as suas congéneres do continente “, concluiu.