Evacuações aéreas. PSD quer esclarecimentos sobre orientações dadas por Vasco Cordeiro

A deputada do PSD/Açores, Mónica Seidi, pediu hoje esclarecimentos sobre as recomendações feitas pelo presidente do governo regional ao secretário regional da Saúde, “para o modelo de evacuações médicas em vigor no arquipélago, no que concerne a mecanismos de articulação e colaboração entre as diversas entidades e seus representantes que intervêm naquele contexto”, avança.

Num requerimento enviado à ALRAA, a social democrata foca um despacho de Vasco Cordeiro “relativo ao relatório final do processo da Inspeção Regional de Saúde, sobre a evacuação aérea de uma doente da ilha de São Jorge e de um doente da ilha Graciosa ocorrida em fevereiro de 2017, e que apurou as circunstâncias e as responsabilidades do mesmo”.

“No referido despacho, datado de 9 de outubro de 2018, são dadas diversas orientações com limite temporal, ao Secretário Regional da Saúde, ao Presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores e à Presidente do Conselho de Administração do Hospital da Ilha Terceira”, explica Mónica Seidi.

“No fundo, queremos saber se essas orientações já estão em prática, nomeadamente as diferenças entre o atual modelo e o modelo em vigor na data da evacuação que motivou a elaboração do relatório pela Inspeção Regional de Saúde”, adianta a deputada, que pede a relação “das entidades ouvidas para se apurar uma melhoria face ao modelo em vigor no passado”.

Num caso que mereceu sempre “a maior atenção e dedicação do PSD/Açores”, a deputada pretende também saber “quando será apresentada alguma proposta de ato legislativo ou regulamentar, para esta matéria, por parte do governo regional, conforme previsto no referido despacho.

O requerimento social democrata solicita ainda ao Serviço Regional de Proteção Civil dos Açores “os dados do procedimento objetivo para o estabelecimento de prioridades pelo médico regulador, que já tinha sido sugerido previamente pela Inspeção Regional de Saúde, no relatório afeto ao já referido processo”, conclui Mónica Seidi.