O PSD/Terceira considerou hoje “lamentáveis e inconcebíveis os constrangimentos verificados no transporte aéreo daquela ilha para o continente português”, situação resultante “da ausência de lugares nas companhias públicas TAP e SATA, até ao início de setembro, pois, face à procura, estão aquém das necessidades de mobilidade sentidas pelos terceirenses”, diz nota de imprensa do partido.
Segundo Rui Espínola, vice-presidente da estrutura local do PSD, “os constrangimentos também são uma realidade interilhas, manifestando-se através das enormes dificuldades à saída da Terceira para qualquer outra paragem dos Açores”, explicou.
“Há muito tempo que temos vindo a alertar para o problema do transporte aéreo para a ilha Terceira e para a necessidade de termos uma companhia área regional – a SATA -, forte e equilibrada, que possa ser um elemento regulador do mercado”, adianta o social democrata.
“Para isso, é necessária coragem política do governo regional para, em conjugação com o seu conselho de administração, tomar as medidas necessárias e urgentes, nomeadamente uma reestruturação da companhia, que lhe permita rejuvenescer-se e robustecer-se, para poder servir convenientemente os terceirenses e os açorianos em geral”, acrescenta.
“O que temos assistido é exatamente o contrário”, diz Rui Espínola, referindo-se à inabilidade da tutela em enfrentar “o gigantesco problema que a SATA atravessa, evitando medidas urgentes que permitam estancar o declínio acentuado da nossa companhia aérea regional”, adianta.
Para o social democrata, “temos assistido à procura constante de mais envelopes financeiros que permitam sustentar o grupo SATA por mais uns meses. Ora, isso é insustentável”, critica.
Assim, o PSD/Terceira exige ao governo regional que tome medidas urgentes “para que a SATA se possa reestruturar, rejuvenescer, robustecer-se, e efetivamente regular o mercado”, evitando-se “os constrangimentos agora verificados ao nível da mobilidade aérea, que afetam os terceirenses e os açorianos em geral”, concluiu
