O deputado do PSD/Açores Marco Costa considera que “a incerteza vigente ao nível das acessibilidades, gritante no caso das ligações aéreas do Pico e do Triângulo para o exterior, está a causar falta de garantia para os operadores turísticos e para os residentes. E isso põe em risco a nossa economia”.
Depois de já ter intervindo sobre o assunto no plenário açoriano, o social-democrata diz que, “perante os problemas de regularidade, fiabilidade, disponibilidade, e até de pontualidade das ligações aéreas entre as ilhas do Pico e do Faial, com o exterior da região, há o risco de menos resultados económicos na área do turismo, além de um mau serviço aos residentes”, critica.
“Podemos estar a hipotecar o nosso destino, pois ninguém gosta de viver, em tempo de férias, com incertezas logísticas, angustias e imprevistos”, alerta Marco Costa, ciente de que “este é um sinal negativo aos investidores locais e externos, que gostariam de olhar para o Pico e para Triângulo com otimismo”.
O deputado sublinha que “estamos a falar de garantir a mobilidade e as acessibilidades a todas a ilhas dos Açores. E isso não está garantido neste momento”.
“Aliás, o PS e o Governo já não escondem as suas dificuldades e os seus incómodos, porque a SATA, que é de todos os açorianos, está a servir pior os açorianos do que as companhias do exterior”, afirmou.
“É por essas mesmas evidências que o Governo Regional, através da Senhora Secretária Regional dos Transportes, deixou a sua mensagem de alerta, deixando claro que era bom que viesse a TAP ou outra qualquer companhia”, lembra.
“É o reconhecimento do falhanço, da falta de verdade, o reconhecimento de que a SATA não tem meios humanos e técnicos suficientes para ir ao encontro da necessidade e ambição das populações do Pico e do Triângulo”, lamenta Marco Costa.
“O que andou a fazer o Governo Regional, durante todo este tempo, sem nunca ter trabalhado um assunto tão importante junto das possíveis parcerias, dadas as claras dificuldades da SATA em responder ao Pico e ao Triângulo?”, questiona.
Para o deputado, o que Pico e as ilhas do Triângulo querem “são garantias de mobilidade e acessibilidade, e como tal, todas as medidas que levem a esse resultado têm o nosso apoio”, concluiu.