Feitos os diagnósticos sobre as eleições europeias nos Açores, há que reconhecer que o PS nacional, com candidato dos Açores, conseguiu ter o maior número de votos em comparação com cada um dos outros. Maioria de votos expressos é que nem por isso.
O PSD nacional, sem candidato dos Açores, teve a segunda votação numas eleições com menos participação que alguns grupos em redes sociais.
O facto político mais relevante é a euforia dos vencedores numa votação em que 81 % dos eleitores não participou nas eleições.
A “trabalheira” de ir votar superou o desejo de escolher qualquer dos candidatos apresentados.
A ausência de um círculo próprio e de uma eleição de representantes dos povos das regiões autónomas nos órgãos comunitários, constitucionalmente exigível, é base para o divórcio com as eleições europeias.
Simplificar o ato de votar, seja pelas tecnologias seja pela mobilidade, seja por tudo junto, é caminho que não se pode evitar.
Os festejos e outros êxtases com 8% dos eleitores inscritos, serão vitórias de Pirro, mas sem glória nem méritos.