O presidente do PSD/Açores considerou que a Agricultura é o “garante da estabilidade social” na Região, alegando que a importância do setor na sociedade açoriana vai muito para além do seu contributo para a economia.
“A Agricultura nos Açores deixou de ser apenas o setor produtor de alimentos e passou a prestar relevantes serviços na gestão do território, ocupação dos solos, preservação da paisagem e na salvaguarda da identidade histórica e cultural regional”, afirmou Alexandre Gaudêncio, após uma visita ao recinto Associação Agrícola de São Miguel, no âmbito das comemorações do Dia Nacional da Agricultura.
O líder dos social-democratas açorianos salientou que “quando os agricultores não estão bem, a economia açoriana também não está e as famílias e as empresas sentem o impacto da quebra de rendimento associado ao setor agrícola”.
“A relevância da Agricultura, neste Dia Nacional comemorado nos Açores por iniciativa da Confederação dos Agricultores de Portugal e da Federação Agrícola dos Açores, vai muito para além do interesse económico. A Agricultura é o garante da estabilidade social nas nove ilhas do arquipélago”, defendeu.
Para Alexandre Gaudêncio, a Agricultura associada ao turismo e enquadrada nos pressupostos ambientais eleitos pela sociedade atual “confere os Açores um enorme potencial para encontrar uma estratégia fortíssima de melhoria do rendimento dos agricultores e, consequentemente, de toda a economia regional”.
“Em Dia Nacional da Agricultura, fica a minha justa homenagem aos milhares de agricultores açorianos e às suas famílias pela forma como foram encarando os recursos que lhes foram sendo disponibilizados, criando valor, mas sofrendo ainda com enormes dificuldades estruturais e de competitividade no contexto dos colegas agricultores europeus”, sublinhou.
O presidente do PSD/Açores comprometeu-se a “tudo fazer para influenciar as instituições e as personalidades certas na defesa da agricultura e dos agricultores açorianos”.
“Podem contar comigo para apoiar os caminhos que melhor sirvam os desafios futuros, mudando o que for preciso mudar para garantir a vontade dos jovens açorianos de estarem na agricultura e em outras atividades do mundo rural, que são hoje o contributo para valorizar a nossa identidade, criar novos empregos e garantir a felicidade de quem opte por viver nos Açores”, concluiu Alexandre Gaudêncio.