O PSD/Açores quer saber quando é que o Governo Regional vai adquirir um barco salva-vidas para os Bombeiros da Voluntários da Madalena, “uma promessa que foi feita em janeiro de 2005, ou seja há mais de 14 anos, e que continua por cumprir”, denunciou o deputado Marco Costa.
Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, os social-democratas lembram que, e 11 de janeiro de 2005, foi noticiada “a decisão do Governo Regional em adquirir oito embarcações próprias para o salvamento marítimo, uma das quais seria para a corporação dos Bombeiros Voluntários da Madalena”.
“O mesmo Governo Regional afirmou, na altura, que com aquelas embarcações, as condições de salvamento no mar ficariam asseguradas”, naquele que seria “um investimento feito através do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, incluindo fundos comunitários”, explica recorda Costa.
“Passaram mais de 14 anos, mas este compromisso nunca foi cumprido. Pelo que se exige uma justificação por parte da tutela”, adianta o deputado.
Marco Costa alerta para o facto, hoje em dia, “as responsabilidades a esse nível são ainda maiores, já que que a ilha do Pico, e o porto da Madalena de forma particular, “têm uma elevada taxa de tráfego de passageiros – nas viagens regulares, ao longo do ano, promovidas pela Atlânticoline -, que tem vindo continuamente a aumentar, e que atinge valores superiores a 500 mil passageiros anuais”.
“Além disso, assiste-se a um crescente incremento de atividades marítimo-turísticas no Porto da Madalena e a consequente utilização dos mares nas zonas limítrofes, nomeadamente na costa do Pico e várias zonas de mergulho”, explica.
“Não é aceitável que o Governo Regional ainda não tenha assegurado a existência dessa embarcação salva-vidas”, refere o social-democrata, tomando como exemplo para a necessidade de aquisição da embarcação salva-vidas, “a situação do acidente com o navio Mestre Simão, em que foram os populares, com as suas embarcações, a assumirem a primeira intervenção no socorro às vítimas”.
Marco Costa lembra ainda que o Porto da Madalena é uma das grandes bases regionais de empresas ligadas às atividades marítimo-turísticas, sejam elas de observação de cetáceos, de mergulho ou outras, mantendo ainda uma considerável dimensão piscatória.