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O presidente do PSD/Açores criticou a direção nacional do partido por não incluir um representante dos Açores em lugar elegível nas próximas eleições europeias, admitindo a “possibilidade de não fazer campanha” no arquipélago.

“Defendemos primeiro os interesses dos Açores e só depois os do partido. Como refere a divisa do brasão de armas dos Açores, ‘antes morrer livres que em paz sujeitos’”, sublinhou Alexandre Gaudêncio, à margem do Conselho Nacional do PSD realizado ontem em Coimbra.

Para o líder dos social-democratas açorianos, a recusa da direção nacional do PSD em atribuir um lugar elegível aos Açores na lista nacional ao Parlamento Europeu vem “quebrar uma tradição de mais de 30 anos”.

“Dissemos, olhos nos olhos, ao líder do partido e em frente de toda a direção nacional, que, a partir deste momento, irá haver consequências políticas em relação à própria campanha eleitoral das europeias”, disse.

Alexandre Gaudêncio adianta que o assunto será “em breve” discutido internamente e nos órgãos regionais do partido.

“Lamentamos a forma como fomos tratados [pela direção nacional do partido]. Dissemos sempre que não aceitamos ser tratados como portugueses de segunda”, realçou.