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Os vereadores do PSD na Câmara Municipal da Praia da Vitória, Cláudia Martins e Rui Espínola, consideram que a presidência aberta às freguesias e vila do concelho da Praia da Vitória “tem apresentado resultados muito parcos, face ao que seria expetável”, já que, passado um ano, o executivo “continua a ser confrontado com os mesmos problemas, pois foi incapaz de os resolver nesse espaço de tempo”.

Segundo explica Rui Espínola, as referidas visitas “têm gorado as expetativas”, com o nível de participação e de envolvência das pessoas e instituições de cada freguesia a ser “extremamente baixo”, adianta.

“Um ano depois, os problemas apresentados são os mesmos e as juntas de freguesia não vêm alcançadas as suas pretensões”, explica.

“São apenas apresentadas respostas vãs, sem compromissos, e sem a assunção da sua resolução num prazo minimamente aceitável”, diz o vereador do PSD.

Sobre a reunião pública da Câmara Municipal, que ocorre no mesmo dia, “a assistência resume-se ao gabinete da presidência e respetiva assessoria, não havendo qualquer envolvência e participação por parte da população. Ou seja, apenas muda o local da reunião dos Paços do Concelho para uma Casa do Povo”, critica o autarca social-democrata.

Para Rui Espínola, está-se perante “o falhanço absoluto deste modelo”, mesmo considerando que a presença do executivo municipal nas freguesias “é extremamente importante”, mas se houver “uma resolução efetiva dos problemas, anseios e dificuldades das pessoas e instituições”.

Cláudia Martins e Rui Espínola sublinham a carência “de mais dinamismo, com a inclusão de visitas aos locais, permitindo um maior conhecimento da realidade e das problemáticas, bem como uma maior divulgação junto da comunidade”, concluem.