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Tornou-se ostensiva a necessidade de pôr termo ao desmando em que anda a coisa pública regional.

As elites desapareceram numa lógica de não serem mandados por vigários das diferentes capelinhas em que se tornou o poder socialista dos Açores.

A questão está na incompetência generalizada reconhecida a quem administra os dinheiros públicos, em especial na última década. Perante uma vulgarizada delapidação dos impostos pagos pelos açorianos, com gestão e desmando em dívidas geracionais, restou – a quem não tem paciência para ser cilindrado pela política do voto mínimo garantido e não se mutila obedecendo à incompetência – uma coerente e briosa purga de tudo quanto é público.

Na vaga de descrédito em que caem as escolhas políticas para os lugares de topo, onde prima a partidarite em vez do mérito, os colaboradores públicos e a sociedade em geral esmorecem, não têm em quem se revejam, desmoralizam e fazem o mínimo por ser parte no mais que certo abismo.

Onde se exige a presença dos melhores, progridem os obedientes. Ninguém se acusa.