Aprovada proposta do PSD para maior transparência sobre dados do desemprego na Região

O parlamento açoriano aprovou um projeto de resolução do PSD para que as estatísticas relativas ao número de desempregados registados nos centros de emprego na Região, bem como ao número de trabalhadores afetos aos programas ocupacionais, passem a ser “mais transparentes, apresentando os resultados desagregados pelos vários concelhos do arquipélago”.

Na apresentação da proposta, o deputado António Vasco Viveiros, explicou que o objetivo da mesma passa por haver “um conhecimento e uma análise mais aprofundados sobre os indicadores do desemprego na Região”, dados disponíveis nas publicações do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), “mas que, nos Açores, carecem de maior pormenor”.

“Ao contrário do que acontece a nível nacional, não estão disponíveis informações sobre aqueles indicadores por concelhos, uma situação que poderá agora ser corrigida, permitindo um melhor conhecimento”, uma vez que os dados atualmente publicados sobre o desemprego “são agrupados pelos centros de Angra do Heroísmo, Horta e Ponta Delgada”, disse o social-democrata.

António Vasco Viveiros afirmou tratar-se de uma mudança “ que corresponde à necessidade de maior transparência que os tempos atuais exigem” e que a referida informação por concelhos, “vai permitir, simultaneamente, uma análise mais detalhada, mas também uma análise por ilha, através do agrupamento dos vários concelhos de cada uma das ilhas com mais de um único concelho”, explicou.

O projeto de resolução do PSD/Açores propõe ao Governo Regional promova a publicação dos dados referentes ao desemprego, designadamente o número de desempregados inscritos nos centros de emprego, com a respetiva informação desagregada por concelhos, a incluir no modelo de publicação do IEFP – “Estatísticas Mensais Concelhos”.

O deputado do PSD/Açores explicou que, “face ao elevado número de trabalhadores açorianos colocados em programas ocupacionais, a iniciativa visa igualmente que o executivo promova a publicação, através da Direção Regional do Emprego e Qualificação Profissional, do número de trabalhadores afetos a programas ocupacionais, com a respetiva informação desagregada por concelhos e por programa específico”, adiantou.

“Sendo certo que os dados existem por via do registo da residência de cada um dos trabalhadores desempregados ou em programas ocupacionais, importa que sejam transformados em informação útil e pública, correspondendo à necessidade de maior transparência”, reforçou António Vasco Viveiros.