Duarte Freitas desafia presidente do governo a “retomar diálogo” com professores

O líder do PSD/Açores desafiou o presidente do governo regional a “retomar o diálogo” com os professores sobre a recuperação integral do tempo de serviço da classe docente, alegando que o secretário regional da Educação é uma “inexistência política”.

“Fica aqui o desafio ao senhor presidente do governo para que consiga fazer aquilo que o secretário da Educação já não consegue, que é dialogar com os professores”, afirmou Duarte Freitas, em declarações aos jornalistas, no final de uma visita à Escola Rui Galvão de Carvalho, em Rabo de Peixe.

O líder dos social-democratas açorianos salientou que o secretário regional da Educação se tornou politicamente uma “inexistência” nesta matéria, considerando já “não existir um secretário com capacidade de diálogo com os professores”.

“Fica, por isso, o apelo e o desafio para que o presidente do governo intervenha para resolver esta situação, que se retome o diálogo e que as competências próprias da Região em termos autonómicos sejam exercidas”, disse.

Duarte Freitas frisou que o presidente do governo regional, “que gosta de afirmar que é um arauto da Autonomia, tem, neste caso em concreto, uma oportunidade para agir, com as nossas competências próprias, na resolução do problema”.

O presidente do PSD/Açores lembrou que os social-democratas já entregaram no parlamento um projeto de decreto legislativo regional visando a recuperação integral do tempo de serviço dos professores, a efetuar de forma faseada nos próximos cinco anos.

“Deixo o desafio ao presidente do governo e ao Partido Socialista para que aproveitem a boa proposta do PSD/Açores, que é justa para os professores e sensata para o orçamento da Região, e que assim se consiga resolver uma situação para a qual urge ter uma solução”, sublinhou.

Na visita à Escola Rui Galvão de Carvalho, em que esteve acompanhado pelos deputados do PSD/Açores eleitos pela ilha de São Miguel, Duarte Freitas alertou para a necessidade de se “reiniciar rapidamente o processo de concurso” da obra de beneficiação no estabelecimento de ensino.

“É uma escola com mais de dois mil alunos que está altamente degradada, situada num contexto sociocultural difícil e que exige prioridade e celeridade. Isso mesmo foi expresso pelo novo conselho executivo e é algo que o PSD/Açores tem vindo a reivindicar ao longo dos anos”, afirmou.