Duarte Freitas afirma não ser concebível redução de fundos comunitários para os Açores

O presidente do PSD/Açores afirmou hoje que, com a atual conjuntura política, o “mínimo que se exige” é que se mantenha o atual nível de apoio dos fundos comunitários no pós-2020, lembrando que o governo regional, o governo da República e o presidente do Eurogrupo são todos do mesmo partido.

“Com esta conjuntura política, em que o governo regional, o governo da República e o presidente do Eurogrupo são da mesma cor partidária, o mínimo que se exige é que se mantenha o atual nível de apoio dos fundos comunitários ou até, se possível, que se aumentem”, disse Duarte Freitas, na abertura das jornadas parlamentares do partido, que decorrem na ilha Graciosa.

O líder dos social-democratas açorianos mostrou-se “muito preocupado” com a proposta da Comissão Europeia para o próximo Quadro Financeiro Plurianual, que implica cortes nos fundos comunitários, alegando que os Açores “precisam muito dos apoios de Bruxelas”.

“Até aqui, com os fundos que a Região tem tido à sua disposição, os Açores não tiveram a convergência que precisavam. As boas execuções de fundos comunitários não são necessariamente boas soluções. Ainda há muito a fazer nos Açores, que precisam muito dos apoios de Bruxelas”, frisou.

Duarte Freitas lembrou que o PSD “está ao lado dos órgãos de governo da Região e do país, no sentido de criar uma força de reivindicação, o mais alargada possível, de manutenção ou até aumento dos fundos comunitários” no período pós-2020.

“É bom lembrar que o governo regional, o governo da República e o presidente do Eurogrupo são da mesma cor partidária. Temos uma boa conjuntura política para que a Região consiga uma boa negociação, até porque as outras forças políticas estão a ajudar a defender os Açores e Portugal nesta matéria”, sublinhou.

Além da atual conjuntura política favorável, o presidente do PSD/Açores referiu que outro argumento favorável à Região é a “sensibilidade acrescida” existente nas instituições comunitárias para as questões específicas das regiões ultraperiféricas, “por via do acórdão de Mayotte”.