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Os vereadores do PSD na Câmara Municipal de Vila Franca do Campo esclareceram hoje que a obra em curso na Rotunda dos Frades, “denominada pelo executivo camarário como infraestrutura de apoio aos festejos de São João, não foi levada a reunião de Câmara para aprovação”.

A posição social democrata decorre da polémica gerada em torno das obras desenvolvidas em terreno anexo à Rotunda dos Frades, no recinto onde, desde há quatro anos, se realizam os festejos de São João, sendo que “apenas depois dos vereadores do PSD pedirem esclarecimentos sobre o que seria feito na rotunda, é que foi esclarecido o objetivo das obras. E sempre fora da ordem de trabalhos”, acrescentam.

“Em momento algum aquela obra esteve claramente inscrita no Plano e Orçamento para 2018 e, segundo nos foi dito pelo Sr. Presidente da Câmara, está orçada em 90 mil euros”, referem.

“A obra é da Câmara, feita com dinheiro da Câmara, executada por trabalhadores da Câmara, e nunca em tempo algum foi levada à aprovação em Reunião de Câmara, nem a obra nem qualquer concurso público, sendo da exclusiva responsabilidade do executivo do PS”, afirmaram.

“E só após ser pedido pelos vereadores do PSD, é que foi mostrado um projeto de cozinha e sanitários para aquela zona. Num espaço que será posteriormente concessionado, visando tornar-se num restaurante”, referem.

Os Vereadores do PSD em Vila Franca do Campo consideram que os 90 mil euros dessa obra “podiam e deviam ser canalizados para melhoramento de outras infraestruturas e prioridades no concelho, do conhecimento de todos, por exemplo no programa eleitoral do PSD”.

E referem que “a escassos 100 metros daquela zona específica, temos um Parque da Vila ao abandono, para não falar em tantas outras zonas de Vila Franca do Campo. As prioridades entre os vereadores da oposição e o executivo camarário são, de facto, diferentes, mas quem ganha eleições é que governa, toma decisões e executa o seu projeto”, adiantam.

“Num concelho económica e socialmente frágil, continuamos a acreditar que o incentivo aos empresários locais é vital para a criação de emprego sustentável. E 90 mil euros da autarquia podiam ser direcionados e injetados em outros projetos e anseios”, concluem.