O presidente do PSD/Açores afirmou hoje que o apelo à união e ao consenso regional em torno da negociação das perspetivas financeiras da União Europeia pós-2020 “não se faz com provocações” e lamentou a postura do grupo parlamentar socialista nesta matéria.
“Não se pode querer valorizar a união e o consenso e simultaneamente fazer provocações. O senhor deputado André Bradford [do PS] veio a este parlamento, à laia de um suposto apelo ao consenso e ao sentido institucional, quis fazer provocações. Da parte do PSD fica sem resposta”, disse Duarte Freitas.
O líder social-democrata, que falava na Assembleia Legislativa dos Açores, lamentou que o deputado socialista, numa declaração política sobre as perspetivas financeiras da União Europeia pós-2020, tenha “pedido sentido institucional misturado com provocações ao PSD/Açores”.
“É preciso mesmo, da parte do PSD/Açores, haver muito sentido institucional, que efetivamente temos, para não respondermos às suas provocações e pôr os Açores acima de tudo”, salientou.
Duarte Freitas sublinhou que todos os partidos estão “unido na defesa dos Açores” na negociação das perspetivas financeiras da União Europeia pós-2020, nomeadamente no “interesse de alavancar, com base no estatuto da ultraperiferia, as especificidades das regiões ultraperiféricas”.
“Estamos também todos de acordo com a oportunidade que os Açores têm, no seguimento do Acórdão de Mayotte, de ir mais além na reivindicação de mais apoios e derrogações para as regiões ultraperiféricas”, frisou.
Duarte Freitas lembrou ainda que o PSD/Açores “já deu imensas provas do seu sentido institucional” nesta matéria, pois o partido deu um “contributo positivo e documentado” na negociação do anterior quadro comunitário de apoio, está a “fazer o mesmo” presentemente e votou favoravelmente a recente proposta de resolução do governo regional sobre o assunto.
“É o sentido institucional do PSD/Açores que nos permite pôr acima dos interesses partidários e até das provocações aquilo que é o interesse dos açorianos”, afirmou.

