O PSD/Terceira condenou hoje o evidente aproveitamento eleitoralista do PS em relação “aos pagamentos sociais previstos no Programa Especial de Apoio Social para a Ilha Terceira”, pagos com quase 15 meses de atraso, “em desfavor de todos aqueles que foram afetados pela crise social e de emprego que a ilha atravessa”, diz o líder da estrutura, Francisco Câmara.
Segundo o social democrata, “o regime especial e transitório de facilitação do acesso, majoração de valor e prolongamento da duração de apoios sociais nos concelhos da Praia da Vitória e Angra do Heroísmo, foi anunciado pelo primeiro-ministro António Costa, aquando da visita à Terceira, em abril do ano passado. E visava compensar todos aqueles que foram afetados pela redução significativa da presença militar e civil norte-americana na Base das Lajes, decisão que acarretou enorme impacto negativo na economia da ilha”, lembra.
O PSD/Terceira apoia o pagamento desses subsídios sociais, porém lembra que, “durante estes quase 15 meses, todos os que foram afetados passaram por enormes dificuldades e restrições, com grandes sacrifícios pessoais, no cumprimento das suas obrigações financeiras e cuidado das necessidades básicas das suas famílias”, adianta.
“É ainda dramático o número dos que dependem destes apoios, num total de 9300 pessoas, só na Terceira. Não são os magros 26 euros mensais que vão resolver os problemas daquelas famílias, cujas expetativas são agora agravadas com o anúncio do Instituto Nacional de Estática que confirma a redução do emprego nos Açores no último trimestre”, sublinha Francisco Câmara.
O líder do PSD/Terceira considera “condenável que, sabendo de todas as dificuldades sociais que se vivem nesta ilha, o PS tenha arrastando por quase 15 meses os pagamentos a que se tinha comprometido em Abril do ano passado, para apenas os vir realizar em véspera de eleições, num evidente arremesso eleitoralista, sujeitado as famílias a um desnecessário sacrifício”, conclui.