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O grupo parlamentar do PSD/Açores apela à intervenção do Governo na proteção do molhe do porto de Santa Cruz das Ribeiras, no Pico, e na proteção da piscina municipal contígua ao porto, a tempo útil de evitar que estas estruturas sofram danos irreparáveis, custos incomportáveis e afetem as atividades económicas e de lazer a elas associadas.

Segundo os deputados do PSD/Açores eleitos pelo Pico, Jorge Jorge e Marco Costa, desde a década de 80, ou seja, há mais de 35 anos, que não é feita qualquer monitorização e manutenção no molhe de proteção do porto, cujo estado de degradação é evidente.

Isto mesmo confirmaram os parlamentares do PSD/Açores numa visita ao porto das Ribeiras, acompanhados pelos deputados Jaime Vieira e Luís Garcia, porta-voz do partido para os assuntos do Mar e Pescas, onde anunciaram que irão apresentar no Parlamento açoriano um requerimento para averiguar se o executivo tenciona intervir naquela estrutura.

“É perfeitamente visível, percorrendo o molhe ou ainda mais evidente para quem passa por fora de barco ou mergulha na zona, o elevado estado de degradação que esta estrutura apresenta em algumas partes, particularmente em zonas onde, por ação do mar e por falta de manutenção, já não existe quebra-mar há muitos anos”, explicou Jorge Jorge.

Segundo o deputado, a inexistência de quebra-mar “leva a que a fúria do mar exerça diariamente a sua ação erosiva na base do suporte do molhe”, situação que, segundo os pescadores que utilizam o porto ouvidos pelos social-democratas, “levará a que o molhe mais cedo ou mais tarde seja destruído, hipótese que muitos destes pecadores temam que esteja para breve”.

Os deputados referiram que, no requerimento a ser entregue no Parlamento, vão também solicitar ao Governo que se pronuncie sobre se tenciona intervir na piscina municipal, um “importantíssimo equipamento turístico que atrai centenas de pessoas diariamente à freguesia nos meses de verão”, mas que, devido ao facto de nunca ter tido quebra-mar, está degradada por causa da incidência diária do mar sobre a estrutura.

Jorge Jorge e Marco Costa lamenta ainda que “estas situações nunca tenham merecido qualquer atenção por parte do Governo regional, apesar dos alertas feitos, nem do presidente da Câmara e vereadores, que nunca, nos dois mandatos que já levam, tomaram uma iniciativa pública a exigir ao Governo socialista a resolução destas matérias”.