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O deputado do PSD/Açores César Toste desafiou o Governo regional a definir uma política cultural para os Açores que não se reduza ao lançamento de primeiras pedras de infraestruturas culturais e a ser rigoroso na execução dos investimentos orçamentados.

“Durante vários anos o Governo regional prometeu às diversas ilhas estruturas culturais. Muitas delas continuam fazem parte deste Orçamento, o que significa que não passaram do papel. As que chegaram ao fim deixam uma marca que nos leva a pensar na falta de credibilidade do Governo para conduzir futuros investimentos”, afirmou César Toste.

O social-democrata açoriano questionou o executivo sobre a exequibilidade das obras previstas no Plano e Orçamento para 2017 e sublinhou o histórico da governação socialista na gestão do dinheiro público, lembrando as derrapagens com o Centro de Artes Contemporâneas ‘Arquipélago’ ou com a Biblioteca Pública de Angra do Heroísmo.

César Toste desafiou ainda o executivo de Vasco Cordeiro a aproximar-se dos agentes culturais, nomeadamente das academias artísticas, associações culturais, filarmónicas, editores, galerias de arte, grupos folclóricos, grupos musicais, de teatro, institutos culturais e produtoras de eventos.

“Um novo ciclo de cultura promovido pelo Governo regional não pode estar desfasado da realidade dos açorianos. Os Açores precisam de um governo que saia dos seus gabinetes, vá para o terreno e perceba a realidade”, frisou o parlamentar do PSD/Açores.