O deputado do PSD/Açores Luís Rendeiro considerou “urgente” que o Governo Regional equipe as novas instalações do Laboratório Regional de Veterinária, alegando que se trata de um equipamento de que a Região “precisa há demasiado tempo e que não está ainda ao serviço da agricultura, saúde pública e segurança alimentar dos Açores”.
O deputado social-democrata Luís Rendeiro lembrou que já passaram três anos “desde a conclusão das obras de construção do edifício, sem que o governo tenha sido capaz de o equipar, permitindo a transferência de todos os funcionários e serviços para as novas instalações do laboratório”.
A construção de um novo Laboratório Regional de Veterinária “foi prometida para a ilha Terceira há 17 anos, sendo que o então responsável pela pasta da Agricultura, justificava a sua construção porque o laboratório então em funções “não conseguia dar resposta às novas solicitações e imposições legais, comunitárias e nacionais, em matéria de controlo e segurança alimentar e de saúde pública”.
“Foi prometida uma infraestrutura que garantisse a qualidade dos produtos alimentares e a consequente defesa do consumidor, bem como a prestação de um conjunto de serviços essenciais ao motor da economia da Região que é a pecuária”, disse Luís Rendeiro.
O deputado do PSD/Açores acrescenta que “essas necessidades foram ficando cada vez mais flagrantes, mas as obras apenas tiveram início em novembro de 2009. A muito custo, no meio de atrasos e demoras, sempre se fez a construção”.
“As obras de construção do novo Laboratório Regional de Veterinária estão dadas como concluídas desde o dia 4 de fevereiro de 2014”, recordou o social-democrata.
“O Governo, quando questionado pelo PSD/Açores acerca das razões que atrasavam a entrada em funcionamento do edifício, rejeitou sempre a existência de quaisquer problemas, anunciando o concurso público internacional para aquisição e instalação do mobiliário, redes e equipamentos, com o valor base de cerca de três milhões de euros, lançado durante o mês de junho de 2014”, acrescentou.
Luís Rendeiro concluiu dizendo que “estamos em 2017 e nada justifica que uma obra prometida no ano 2000, que levou nove anos para se iniciar, cinco anos para se concluir e ainda mais três para ser equipada, ainda não esteja ao serviço dos Açores e dos açorianos”.

