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O candidato do PSD/Açores pela Terceira, João Ormonde, alertou hoje para a necessidade “de uma atenção especial à atual fase do processo de redução da Base das Lajes”, uma vez que, “há ainda muito trabalho para fazer em termos laborais, pelo que os governos, Regional e da República, assim como os partidos políticos, devem manter a temática em cima da mesa, assumindo-a como uma prioridade”.

“A questão laboral parece, em termos públicos, aparentemente resolvida, mas a verdade é que não está completamente concluída”, referiu o candidato, que falava após uma reunião com a Comissão de Trabalhadores da Base das Lajes.

Segundo João Ormonde, a saída dos trabalhadores “terá sido a parte mais fácil do processo, uma vez que se optou pela via das rescisões amigáveis”. Contudo, “há ainda um processo interno de recolocação de pessoal, algumas pessoas que aguardam a sua rescisão e postos de trabalho que terão de ser repostos”, explicou.

“Há uma preocupação face à eventual tentação de transferência de valências e serviços, hoje da exclusiva responsabilidade dos norte americanos, para entidades portuguesas, nomeadamente para a Força Aérea. E há o receio que isso possa resultar na extinção de postos de trabalho e consequentes despedimentos”, acrescentou o candidato.

“O facto é que há valências que, acreditamos, os norte americanos terão de repor, porque vão ter essa necessidade. E isso implica fazer algumas correções ao projeto de redução que ainda decorre”, disse também o candidato social democrata.

“Na fase em que o processo de encontra, partilhamos da visão da Comissão de Trabalhadores, afirmando que o Governo português tem de olhar de uma forma mais eficaz para as questões da Bilateral. Isto no sentido de os norte americanos emendarem a mão em algumas situações”, sublinhou.

Os candidatos do PSD/Açores garantiram assim “manter um contacto estreito com os trabalhadores da Base das Lajes, através da sua estrutura representativa, mantendo o processo em cima da mesa até que se atinjam os objetivos propostos, no interesse dos trabalhadores portugueses e tendo em conto o impacto da redução em curso na economia local”, concluiu João Ormonde.