O candidato do PSD/Açores a presidente do governo afirmou que o modelo de governação socialista de 20 anos está “esgotado”, dando como exemplo o “desespero” de milhares de açorianos que não têm emprego.
“Esse modelo está esgotado quando ouvimos que para 73 lugares concorrem mais de quatro mil pessoas. Que desespero não estão a sentir milhares e milhares de açorianos que estão no desemprego, num programa ocupacional ou numa ocupação precária”, afirmou Duarte Freitas, na apresentação dos candidatos do partido pela ilha de São Miguel às eleições de 16 de outubro.
O líder dos social-democratas açorianos, que deu como exemplo da falta de emprego o facto de mais de quatro mil pessoas terem concorrido a um concurso para 73 vagas no município de Ponta Delgada, salientou que o governo regional está de “olhos fechados” para esta situação.
“Além da mudança de ciclo político de um regime de 20 anos cansado, para além de uma mudança de paradigma na forma de governar, também queremos mudar o modelo económico e social da nossa Região”, sublinhou.
Duarte Freitas garantiu que no seu projeto de governação para os Açores “há três palavras que são fundamentais, emprego, emprego e emprego”, assegurando querer dar uma “nova esperança” aos açorianos.
“Emprego para todos, emprego para os jovens e emprego sem precariedade”, disse o candidato do PSD/Açores a presidente do governo, tendo destacado o seu projeto “Programa Gerações”, que visa criar até 1200 postos de trabalho para os jovens na administração pública.
O líder dos social-democratas açorianos acrescentou que, ao fim de 20 anos, o governo regional do PS “já não tem capacidade, nem criatividade, nem energia”.
“A única energia que resta ao governo do PS é para tentar manter-se no poder. Já não é para servir os açorianos, é para servir o poder que criou. E isso tem de terminar”, disse.
Duarte Freitas lamentou os “maus resultados” dos 20 anos de governação socialista em setores como a Saúde e a Educação, dando como exemplo o facto dos Açores apresentarem “os piores indicadores do país” no insucesso e abandono escolar.
“As políticas da educação nos Açores, que são da exclusiva responsabilidade dos órgãos de governo próprio da Região, têm sido uma tragédia para uma geração. A História vai culpar os socialistas pelos maus resultados”, disse.

