Duarte Freitas garante mais fundos comunitários para pequenas e médias empresas

O candidato do PSD/Açores a presidente do governo, Duarte Freitas, defendeu que as pequenas e médias empresas açorianas devem ter acesso a mais fundos comunitários, alegando que tal é “crucial” para a economia regional.

“É preciso apoiar mais as pequenas e médias empresas que criam emprego sustentado. Cerca de 70 por cento do emprego nos Açores é criado pelas empresas, mas no último quadro comunitário de apoio estas apenas receberam 20 por cento dos fundos. O governo regional está de costas voltadas para os empresários”, afirmou Duarte Freitas, após uma reunião com a Câmara de Comércio e Indústria dos Açores.

O líder dos social-democratas açorianos salientou que, no anterior quadro comunitário de apoio, o governo regional e outras entidades públicas absorveram 80 por centos dos fundos europeus disponíveis para a Região, garantindo que um governo do PSD/Açores “vai alterar” esta situação.

“Estando no governo vamos dar mais apoios e incentivos às empresas açorianas e reduzir a burocracia. Só assim as pequenas e médias empresas podem criar mais emprego. Isso é crucial para a economia dos Açores”, sublinhou.

Duarte Freitas referiu que o PSD/Açores está em “sintonia” com as preocupações apresentadas pelas três câmaras de comércio da Região, a Federação Agrícola dos Açores e a UGT, que consideraram recentemente que o atual modelo de desenvolvimento do arquipélago “está esgotado”.

“Este é um modelo que, em vez de incentivar a participação dos cidadãos e o desenvolvimento das empresas, muitas vezes os condiciona e puxa para baixo. O que eu quero é puxar para cima os nossos empresários”, disse.

O candidato do PSD/Açores a presidente do governo acrescentou que “também o modelo político atual está esgotado, pois o governo regional condiciona toda a sociedade em vez de incentivá-la”.

“Comigo presidente do governo iremos implementar uma nova visão da governação, com mais transparência, maior proximidade com as pessoas e fazendo dos açorianos agentes do seu próprio futuro. Queremos um governo para os Açores e não uns Açores do governo”, afirmou.