O PSD/Açores acusou ontem o PS de, “por teimosia e conveniência eleitoral, não ter garantido aos professores da Região a realização de concursos anuais”, conforme uma proposta hoje discutida em plenário, e que os social democratas votaram favoravelmente “por considerarmos que a periodicidade dos concursos de professores de quatro em quatro anos é injusta”, disse o deputado Joaquim Machado.
“Os professores não terão já esta garantia devido a uma teimosia do PS, e devido à conveniência de calendário eleitoral a que o mesmo PS expõe todo um setor. Há normas aviltantes e que são atentatórias à sua dignidade e ao desenvolvimento das suas carreiras profissionais, e que se manterão” acusou.
Segundo Joaquim Machado, o PS “até deixou cair as suas convicções, no sentido da concordância com as normas hoje apresentadas, mas recusou-se a aprová-las, impedindo que em 2017, 2018, 2019 e 2020, os professores tenham concursos anuais”, considerou.
Para o deputado do PSD/Açores, eleitoralismo “nem era votar hoje esta matéria, mas sim guardar para mais tarde, para antes das eleições, possivelmente no fim de julho ou início de agosto, quando o governo regional anunciar a sua disponibilidade para alterar estas normas”, sublinhou.
Joaquim machado reforçou ainda que o PSD votou favoravelmente a proposta apresentada “por considerarmos que a periodicidade dos concursos de professores de quatro em quatro anos é injusta. E que nada traz de vantajoso para alunos, professores e para o normal funcionamento do sistema educativo regional”.
“Também a obrigatoriedade de permanência por três anos na mesma escola é por demais injusta. E por isso mesmo o PSD apresentou uma proposta, que nem foi discutida, devido ao desfecho que o PS impôs à votação”, concluiu o deputado.

