O PSD/Açores quer saber a quem compete, na SATA, a decisão “de cancelar voos devido às condições atmosféricas”, assim como a decisão “de definir o aeroporto de destino em caso de fazer divergir esse voos”, isto de forma a que se explique que voos destinados à Horta “tenham sido cancelados por razões meteorológicas quando, na hora da sua chegada, o aeroporto já estava operacional”, questionou o deputado Jorge Costa Pereira.
Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, o social democrata lembra que, no passado dia 11 de junho, no voo S4 153 Lisboa-Horta, “e ainda antes de iniciar a aproximação ao aeroporto da Horta, o comandante do avião afirmou que a pista estava operacional e apresentava melhores condições que a do Pico. Tendo recebido das operações da SATA a informação de que os 150 passageiros já estavam no Pico”, avança.
“Já por várias vezes, tanto em voos da SATA Internacional como da SATA Air Açores, foi decidido enviar os passageiros para o Aeroporto do Pico e, depois de feito o transporte, acabou por se verificar que, à hora da chegada do voo à Horta, o Aeroporto estava operacional”, reforça Jorge Costa Pereira.
Para o deputado do PSD/Açores persistem muitas dúvidas “acerca das razões que explicam várias decisões de cancelamento ou de redireccionamento de voos que tinham como destino o Aeroporto da Horta”.
“Tem havido situações cujo fundamento e responsabilidade não só não se conhece como não se compreende. E que inclusivamente, já mereceram denúncias justas e oportunas por parte da Câmara de Comércio e Indústria da Horta e da Câmara Municipal da Horta”, acrescenta.
Para Jorge Costa Pereira, “e reconhecendo o esforço e a vontade que, em regra, a SATA mostra para encontrar soluções face à impossibilidade de operar no Aeroporto da Horta por condições meteorológicas adversas, protegendo os seus passageiros, é necessário apurar responsabilidades para as situações que aqui apresentamos”, concluiu.