Skip to main content

O PSD/Açores quer saber se a SATA Internacional já decidiu o futuro da sua participação no projeto RISE (RNP Implementation Synchronized in Europe), considerando que, “caso não se concretize uma continuidade, os ensaios no aeroporto da Horta serão inviabilizados”, dizem os deputados Jorge Costa Pereira e Luís Garcia.

Por isso, os social-democratas eleitos pelo Faial, querem que o Governo Regional se pronuncie, “explicando se entende ou não que a participação da empresa naquele projeto é uma mais-valia, que importa aproveitar, não só para a SATA mas para a própria operação no Aeroporto da Horta”, questionam.

O RISE é um projeto liderado e cofinanciado pelo SESAR JU (Single European Sky Air traffic management Research Joint Undertaking), que está a testar um novo sistema de navegação na Europa, que visa diminuir os cancelamentos por falta de visibilidade e o consumo de combustível nas fases de aproximação e aterragem, reduzindo também o impacto ambiental.

Os parlamentares do PSD/Açores lembram que foram escolhidos “vários aeroportos para aqueles testes, e em Portugal, a seleção incidiu sobre o Funchal e a Horta. duas estruturas de pequena e média dimensão, sem a tecnologia de aproximação ILS, e prevendo-se cerca de 20 voos-teste em cada um”.

“Os voos de ensaio já se iniciaram no aeroporto do Funchal, mas a decisão da TAP de deixar de voar para a Horta colocou em risco a implementação daquele projeto pioneiro. Pelo que se espera que a SATA, assuma essa concretização, o que trará vantagens também para a própria empresa”, refere Jorge Costa Pereira.

“Em agosto do ano passado, questionamos a tutela, e foi nos respondido que a SATA Internacional estava a analisar todo o processo, mas que era prematuro antecipar qualquer decisão sobre a integração da empresa no consórcio do projeto RISE”, recorda.

“Quase seis meses depois, não é conhecido mais nenhum desenvolvimento sobre o assunto por parte da SATA. Enquanto, no Funchal, para além da TAP, também a Scandinavian Airlines System (SAS) aderiu aos ensaios, atendendo ao interesse do projeto para as companhias. Está na hora de se saber o que vai acontecer na Horta”, conclui o social-democrata.