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O PSD/Açores criticou mais um problema verificado “com a deslocação de médicos especialistas ao Hospital da Horta”, uma questão “que tem motivado várias críticas e queixas dos utentes, agora com a falta de um especialista em Cardiologia para avaliar os doentes a quem foi implantado pacemaker”.

“Este é um problema já levantado pelo PSD/Açores e ao qual o governo regional nem respondeu”, dizem os deputados Jorge Costa Pereira e Luís Garcia, eleitos pelo Faial.

Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, os social democratas explicam que “existem doentes a quem foi prescrita a reavaliação semestral do aparelho, e que aguardam a deslocação do especialista para esse efeito. Acontece que há mais de um ano que essas deslocações não se efetuam”, denuncia o documento.

“A confirmar-se tal informação, é inaceitável e incompreensível que os doentes vivam situações de completo abandono e angústia, sabendo que o funcionamento do pacemaker devia ser revisto semestralmente, e que há mais de um ano que tal não é feito”, consideram Jorge Costa Pereira e Luís Garcia.

Assim, os parlamentares querem que o Governo Regional esclareça se, “efetivamente, foi em setembro de 2014 a última deslocação ao Hospital da Horta do médico especialista em Cardiologia para efetuar a verificação periódica de pacemakers. É preciso conhecer as razões dessa falta e saber se a tutela concorda com a mesma, que prejudica claramente e põe em risco um conjunto de utentes do
Serviço Regional de Saúde”, adiantam.

“Solicitamos ainda ao governo, o avançar de soluções para resolver este grave problema, salvaguardando sempre o interesse dos doentes. Queremos saber porque não foi ainda implementada nenhuma alternativa”, referem em nota à comunicação social.

Jorge Costa Pereira e Luís Garcia acrescentam que aguardam, “há oito meses, por uma resposta do governo regional a um requerimento que solicitava informação detalhada sobre este assunto e ela, até esta data, censurável e lamentavelmente, nunca nos foi dada. Já são vezes demais em que o Governo Regional remete ao silêncio os problemas dos faialenses e dos açorianos”, concluem.