Carlos César devia ter vergonha na cara
Carlos César, com a falta de memória que lhe é característica, veio ontem lançar um conjunto de atoardas contrárias ao que sempre foi a sua prática governativa.
O homem que se empregou numa empresa com a qual o seus governos concretizaram diversos ajustes diretos – sem que se conheça ao próprio Carlos César qualquer resultado fora dos Açores dessa atividade -, que colocou a mulher a tratar da lide dos palácios da presidência do governo, o filho no grupo parlamentar do PS/Açores e a nora em chefe de gabinete de uma governante é aquele que agora tenta dar lições de moral aos outros.
Carlos César deve explicações, isso sim, para os avultados vencimentos que a sua família direta recebe do erário público e que ascendem a mais de 15 mil euros mensais.
Mas a despudorada falta de memória de Carlos César é mais grave. Neste momento em que envergou em definitivo a sua farda de golpista – aquela que sempre lhe serviu melhor – Carlos César não se lembra, por exemplo, que em 2008 apresentou o seu governo ao Representante da República um mês depois das eleições.
Agora acha que apresentar o governo uma semana depois da indigitação é perder muito tempo.
O presidente da JSD/Açores,
Daniel Pavão