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Ver 1 – António Costa
Numa conferência para empresários chineses disse: “passados 4 anos, Portugal está diferente”. Obviamente que é uma declaração embaraçosa para quem, enquanto líder da oposição, tem dito cobras e lagartos da governação de Passos Coelho.

Mas contextualizada e com “sentido de Estado”, não podia dizer que passados 4 anos estamos iguais.
António Costa foi intelectualmente honesto. Os PSD’s e PP’s rejubilaram. Os PS’s ficaram furiosos. Nem uns têm razões para euforias … nem os outros para depressões.

Na ocasião, o que queriam que ele dissesse? Que entrámos na tal “espiral recessiva”? Que vamos pedir um 2º resgate? Que os Mercados nos comparam à Grécia? Que o PIB continua a mingar? Que as exportações diminuíram? Que o desemprego aumentou?

Ninguém acreditava. É que os chineses têm internet e sabem consultar os sites do Eurostat e do INE.

Nem, na ocasião, podia dizer que (ainda) há muita pobreza; o desemprego (ainda) é muito alto; a justiça (ainda) é muito lenta ou a burocracia (ainda) é motivo de corrupção.

Podia somente reforçar a crença chinesa para investimentos em Portugal, dizendo que “eu (ainda) vou ser Primeiro-ministro; que o Benfica (ainda) vai ter aquele perdão de taxas (municipais) e que a “embirrenta” da Helena Roseta (ainda) não percebeu a grandeza do “glorioso”.

Ironia à parte, António Costa falou de improviso. De improviso falamos com a cabeça, com a alma e com o coração. No caso, disse que “passados 4 anos, Portugal está diferente”. Honestamente, é mentira? Não!

Ver 2 – Dívida de Passos
Declaração de interesses: sim, no ano passado recebi uma multa por ter pago o Imposto de Circulação (de 2011) fora de horas; sim, já paguei umas multas às Finanças por me ter atrasado a solicitar do regime de exclusão de IVA (não sei se é assim que se diz) quando reduzi a minha atividade de profissional liberal. Sim, os erros foram meus!

Claro que qualquer cidadão tem de conhecer os seus deveres para com o Estado e o desconhecimento da lei não o iliba de responsabilidades.

Agora, uma coisa é fugir aos impostos, e outras obrigações, para deliberadamente obter proveitos indevidos, outra são desconhecimentos e esquecimentos que qualquer um de nós tem ou já teve e que segundo consta, no caso, até o penalizava na contagem do tempo para a reforma.

Se Passos Coelho devia ter pago a Segurança Social. Claro que sim. Sejam 100, 150 ou 200€ por mês, obviamente que sim. Eu também devia ter pago o Imposto de Circulação a tempo e horas … e não paguei. Garanto que em 2015 … não falho. E é já este mês.

Ver 3 – Comunicação
Pegou a moda. Os partidos políticos contratam agências de comunicação para “plantar” notícias nos jornais e TV´s. Claro que são notícias favoráveis a quem as contrata ou desfavoráveis aos adversários políticos.

O chamado jornalismo de investigação raramente é feito nas redações. A investigação é feita, cada vez mais, pelas tais agências que usam uma rede de informadores que, a troco de euros, vendem informações confidenciais, fotos ou vídeos de cidadãos que desempenham lugares de destaque. O “Ás de trunfo” é quando o cidadão é (ou foi) Primeiro-ministro.

O objetivo é “despi-los” na praça pública. Mas poupem-nos. Dispenso ser obrigado a ver Passos Coelho ou António Costa …de “fio dental”.

Ver 4 – Nuno Sá
Com a fotografia de um Cavalo-marinho da Ria Formosa venceu o Underwater Photographer of the Year, um concurso de fotografia subaquática. Mais um prémio para Nuno Sá que não se cansa de divulgar o seu “lugar favorito do planeta – o mar dos Açores”.