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O PSD/Açores pediu explicações ao Governo Regional sobre o licenciamento de um posto de combustível e depósito de gás junto a residências e ao Centro de Saúde em Santa Cruz da Graciosa.

Segundo o deputado João Bruto da Costa, “já fora noticiado, há algum tempo, esse licenciamento, num terreno cedido a preço simbólico pelo Governo Regional. Onde, recentemente foram vistas várias movimentações de terras, inclusivamente por máquinas e veículos da Câmara Municipal de Santa Cruz, fazendo antever o início de uma construção no local “, explica.

“Ao que se sabe, o Governo Regional terá dado autorização para a instalação de um posto de combustível e depósito de garrafas de gás no terreno em questão, que se situa junto a moradias e em frente ao novo Centro de Saúde de Santa Cruz da Graciosa, numa rotunda que ali foi implantada”, acrescenta.

Assim, num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, o social-democrata questiona a tutela sobre a autorização para a referida estrutura: “Trata-se de um posto de combustível e gás, junto a residências, nomeadamente residências pertença dos serviços oficiais. O facto de estar nas imediações do Centro de Saúde devia ser equacionado na decisão de licenciamento”, adianta João Bruto da Costa.

O deputado lembra que existem “dois postos de abastecimento de combustíveis na Graciosa, sendo que um deles funciona, em situação muito precária e há vários anos, no centro da Vila de Santa Cruz. Mas esta hipotética decisão cria preocupações de segurança e ambientais, já manifestadas por residentes na zona”, frisa.

“Pedimos ao governo que nos confirme se o terreno em causa era propriedade da Região, e que explique o processo de alienação e o preço da mesma. E se, de facto, confirme se estão licenciadas as instalações do posto de abastecimento de combustível e do depósito para cerca de 150 garrafas de gás”, avança João Bruto da Costa.

“Importa apurar que consequências isso terá para o valor de mercado dos prédios circundantes, assim como as consequências ambientais para toda aquela zona. Como representantes eleitos dos graciosenses não podemos deixar de questionar o Governo regional sobre todo o processo relativo a este suposto licenciamento”, conclui.