O presidente do PSD/Açores, Duarte Freitas, assegurou que os sociais-democratas açorianos têm “todas as condições para servir melhor os açorianos do que aquilo que tem sido feito até agora”.
“Estamos a trabalhar com as pessoas para servir as pessoas e para apresentar aos açorianos uma nova forma de fazer política na nossa Região”, garantiu.
Duarte Freitas falava na sessão de abertura do seminário “Açores com Futuro”, organizado no âmbito do grupo de trabalho criado para estudar a reforma do sistema político açoriano e que hoje foi dedicado aos jovens e a política.
O seminário decorreu na Ribeira Grande, um concelho que Duarte Freitas considerou de grande simbolismo por ser “o mais jovem do país e liderado pelo mais jovem presidente de câmara do país, Alexandre Gaudêncio”.
O presidente do PSD/Açores defendeu ser essencial “voltar a credibilizar a atividade política e os políticos uma vez que este é o expoente máximo do trabalho comunitário”.
É por isso, explicou, “que o PSD/Açores lançou este conjunto de debates. Não pretendemos debater apenas a arquitetura autonómica ou o Estatuto e a Constituição nacional. Queremos ir mais longe a apresentar aos açorianos uma reforma da maneira de fazer política nos Açores e na forma de servir os açorianos”.
Segundo o presidente do PSD/Açores, quando “atingimos um desemprego jovem de 40 por cento torna-se claro que é preciso questionar a forma como se governa nos Açores antes que se comece a questionar para que serve uma Autonomia que não resolve os problemas”. “O problema não está na Autonomia”, disse.
“Devemos começar por perguntar para que temos um governo regional se não dá resposta. Daqui a algum tempo vamos começar a perguntar para que temos Autonomia. Não podemos chegar a esse ponto. O PSD/Açores, hoje na oposição, amanhã no governo, tem de dar essas respostas”.
Duarte Freitas salientou ainda “os progressos feitos nestes últimos quarenta anos de Autonomia, nomeadamente a construção de uma verdadeira identidade regional. Hoje os jovens quando no exterior já não dizem que são desta ou daquela ilha. Dizem que são dos Açores e esta mudança em relação aos seus pais ou avós é muito importante para a construção da nossa Região”.
O grupo de trabalho “Pensar a Autonomia do futuro” é coordenado pelo professor universitário Carlos Amaral. A sessão de hoje foi organizada por Francisco Monteiro da Silva, jurista, e pela politóloga Carmen Gaudêncio.