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O PSD da Praia da Vitória criticou o cancelamento das escalas de dois navios de cruzeiros, com cerca de 1000 passageiros, previstas para o passado fim-de-semana para o porto da Praia da Vitoria, considerando-o “um claro desrespeito pelos terceirenses em geral, e pelos praienses em particular, pois inviabilizou todas as atividades programadas, resultando num claro prejuízo para os armadores e para a economia local”, disse Judite Parreira.

A líder da concelhia praiense do PSD afirmou que “não é admissível que o Governo Regional e a Portos dos Açores não tenham planificado a manutenção do rebocador “Bravo” atempadamente, por forma a impedir que esta situação ocorresse”.

Para a social-democrata, “não se pode aceitar que, em situação limite, não tenham diligenciado a deslocação de um rebocador de outro porto para prestar assistência aos navios que pretendam atracar na Praia da Vitória. E foi isso que aconteceu, não foi por causa do mau tempo, conforme se fez constar”, explicou.

Judite Parreira diz ser “inadmissível que o Governo e a Portos dos Açores se escorem no estado do tempo para justificar a situação em causa. Ainda mais quando a escala de navios de cruzeiro é de grande relevância para o concelho da Praia da Vitória, considerando a sua situação económica, agravada pelo downsizing do contingente militar norte-americano na Base das Lages, com reflexos em toda a ilha”, referiu.

“A situação é tão mais grave quando se sabe que os terceirenses que já tinham sido privados da construção de um cais de cruzeiros, quer em Angra do Heroísmo como na Praia da Vitória, e agora se veem privados da escala de navios de cruzeiro por falta de meios que permitam apoiar as manobras”, concluiu Judite Parreira.