A notícia da entrada direta, na Região, do maior grupo hoteleiro do país Pestana, com a aquisição de hotéis em São Miguel, e o interesse demonstrado por várias companhias aéreas em voar para os Açores, é a resposta à liberalização das rotas aéreas entre o Continente e São Miguel. Ao arrepio daquilo que os governos regionais do PS sempre recusaram.
A persistência de Duarte Freitas junto do governo da república, e o apoio de Passos Coelho a esta liberalização, está a dar os seus frutos.
Precisamos deste arrojo. A omnipresença do governo regional só tem abafado a capacidade empreendedora da nossa sociedade. Como os números do emprego por conta própria bem demonstram.
Não é o governo regional que cria riqueza. São as pessoas e as empresas que podem criar riqueza e, assim, postos de trabalho.
A entrada de capital externo, hoje na área do turismo, alavancada por transportes aéreos mais baratos, poderá ser a melhor noticia que os açorianos recebem nos últimos anos. Mas é, também, um indício de ventos de mudança que se irão repercutir nos monopólios instalados e, oxalá, no modo de governação regional a que estamos habituados … de mão estendida e com toda a reverência!